Investing.com - Os preços do petróleo foram negociados em leve alta no pregão europeu desta quinta-feira, após terem apresentado queda durante a madrugada, conforme dados da U.S. Energy Information Administration que reacenderam as preocupações com um excesso de oferta mundial.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo com vencimento em junho subiu 11 centavos, ou 0,29%, e foi negociado a US$ 44,84 por barril, às 04h05 ET (08h05 GMT).
Um dia antes, os futuros de petróleo negociados em Nova York recuaram US$ 1,65, ou 3,56%, após dados semanais sobre o abastecimento terem mostrado um aumento inesperado das reservas de produtos brutos e destilados nos EUA e uma queda menor do que o esperado nos estoques de gasolina.
De acordo com a Energy Information Administration (EIA) dos EUA os estoques de petróleo subiram em 2,3 milhões de barris na semana passada, para 525,9 milhões de barris, o que a agência considera "níveis historicamente elevados para esta época do ano".
Para as reservas de destilados incluindo diesel, a EIA relatou um aumento de 1,496 milhão de barris. O relatório também mostrou que as reservas de gasolina caíram 691.000 barris, decepcionando as expectativas para uma queda de 1,157 milhão de barris.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em novembro subiram 3 centavos, ou 0,06%, sendo negociados a US$ 46,94 por barril.
Na quarta-feira, o Brent negociado em Londres perdeu US$ 1,84, ou 3,78%, em meio a menores esperanças para um congelamento da produção e preocupações com a produção excessiva do Oriente Médio e África pesando sobre o sentimento.
As chances de que a próxima reunião entre os principais produtores de petróleo que ocorrerá na Argélia no final de setembro resultaria em alguma ação para reduzir o excesso mundial pareceram mínimas após o ministro de energia da Arábia Saudita ter dito na semana passada que não acredita que alguma "intervenção significativa" no mercado de petróleo seja necessária.
Uma tentativa conjunta de congelar os níveis de produção no início deste ano falhou após a Arábia Saudita ter recuado em decorrência da recusa do Irã de participar da iniciativa, ressaltando a dificuldade dos rivais políticos em chegar a um consenso.