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Petróleo: Normalização de preços deve continuar mesmo com sanções, diz Julius Bär

Publicado 08.02.2023, 12:04
Atualizado 08.02.2023, 12:13
© Reuters.
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Investing.com – Após disparada no ano passado com o início da Guerra da Ucrânia, os preços do petróleo passam por uma normalização e, segundo nota enviada aos clientes e ao mercado pelo banco suíço Julius Bär, devem continuar desta forma. Na visão da Julius Baer, o mercado de petróleo parece relaxado, levando em conta que a reabertura da China e as sanções contra a Rússia não limitaram o abastecimento de forma significativa. O banco enxerga preços mais baixos no longo prazo e estima meta de três meses em US$80 o barril.

As importações de petróleo da Rússia estão embargadas, incluindo os derivados. Além disso, o mecanismo de limite de preços é aplicado a outros produtos petrolíferos e a medida estabelece a proibição da compra acima dos limites por empresas ocidentais.

A Julius Bär lembra que desde o início da Guerra da Ucrânia, o mercado de petróleo passa por alterações que visam penalizar a Rússia e resultaram no redirecionamento de fluxos, com a Europa adquirindo mais destilados do Oriente Médio e da China, endurecendo as sanções.

“O petróleo russo segue para o leste e não mais para o oeste em direção à Europa. O maior desafio decorrente desse reencaminhamento é a logística mais complexa, incluindo viagens de navio mais longas e o manuseio por comerciantes e seguradoras”, destaca o banco suíço.

Na visão da Julius Bär, até agora os fluxos de petróleo russos continuam bem, pois as sanções teriam fomentado uma frota paralela, com transferências entre navios. “A logística mais complexa reflete-se no aumento de custos, como taxas de petroleiros e, finalmente, nos descontos que o mercado oferece ao petróleo bruto e aos produtos petrolíferos russos. Ainda acreditamos que as capacidades não ocidentais, incluindo navios e seguros, são suficientes para lidar com a maioria dos fluxos de petróleo russos”.

Além disso, no entendimento da Julius Bär, a reabertura da China aumenta a demanda por petróleo, principalmente com elevação nas viagens aéreas. “No entanto, os segmentos imobiliário e de construção provavelmente observarão uma queda persistente, enquanto outras partes da economia relevantes para a demanda por petróleo, incluindo viagens rodoviárias e produtos químicos, não apresentaram grandes contratempos na atividade no ano passado”, pondera Norbert Rücker, diretor de economia e pesquisa de próxima geração da Julius Bär. Rücker acredita que, diante de suprimentos chineses amplos, o potencial de recuperação parece mais limitado.

Às 12h07 (de Brasília), o Petróleo WTI Futuros, referência nos Estados Unidos, subia 0,83% a US$77,78. Já o Petróleo Brent Futuros tinha alta de 0,50% a US$84,11.

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