Investing.com - A cotação do petróleo passou a cair nesta segunda-feira, mas a commodity permanecia com sustentação, próxima à máxima recente de vários anos em meio ao otimismo geral com o reequilíbrio do mercado.
O contrato com vencimento em março do petróleo bruto West Texas Intermediate recuava US$ 0,56, ou cerca de 0,85%, para US$ 65,58 por volta das 13h00, ainda próximo de US$ 66,66, pico de três anos atingido na quinta-feira.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em abril na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres recuavam US$ 0,80, ou cerca de 1,14%, e o barril era negociado a US$ 70,88, descolando-se de US$ 71,28, máxima de três anos atingida na quinta-feira.
A cotação do petróleo subiu quase 60% a partir de cerca de US$ 43 o barril em junho, favorecida por esforços de cortes conduzidos pela produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
No entanto, analistas e investidores alertaram recentemente que produtores de shale oil nos EUA poderiam elevar a produção uma vez que eles buscam tirar proveito dos preços mais altos, possivelmente afetando os esforços da Opep para reduzir o excesso de oferta.
A Baker Hughes da General Electric (NYSE:GE), empresa prestadora de serviços de energia, divulgou na sexta-feira que o número de sondas de petróleo em atividade nos EUA teve aumento de 12 e totalizou 759 na semana passada, o maior aumento em uma semana na contagem de sondas desde março.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,40% para US$ 1,919 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 1,54% para US$ 3,124 por milhão de unidades térmicas britânicas.