Investing.com - A cotação do petróleo permanecia sob pressão nesta sexta-feira, já que um aumento na produção norte-americana neutralizava notícias de outra diminuição ocorrida nos estoques do país na semana passada.
O contrato do petróleo bruto West Texas Intermediate com vencimento em fevereiro recuava US$ 0,42, ou cerca de 0,66%, com o barril negociado a US$ 63,53 às 13h00, afastando-se da mínima de duas semanas atingida mais cedo, que foi US$ 62,84.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em março na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres recuavam US$ 0,39, ou cerca de 0,56%, e o barril era negociado a US$ 68,92 após ter atingido US$ 68,28, mínima de uma semana e meia, ainda durante a sessão.
Em seu relatório mensal divulgado na última quinta-feira, a Agência Internacional de Energia afirmou que os estoques globais de petróleo diminuíram substancialmente, mas também alertou que o rápido aumento na produção norte-americana poderia ameaçar o equilíbrio do mercado.
Também na quinta-feira, o Instituto Americano de Petróleo afirmou que os estoques de petróleo bruto tiveram redução de 6,9 milhões de barris na semana encerrada em 12 de janeiro e chegaram a seus menores níveis sazonais em três anos.
Analistas e investidores alertaram recentemente que produtores de shale oil nos EUA poderiam elevar a produção nas próximas semanas uma vez que eles buscam tirar proveito dos preços mais altos, possivelmente afetando os esforços da Opep para reduzir o excesso de oferta.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,53% para US$ 1,871 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural recuavam 0,50% para US$ 3,173 por milhão de unidades térmicas britânicas.