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Petróleo recua com alta do dólar e expectativa de queda de demanda

Publicado 15.09.2022, 10:52
© Reuters
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Por Peter Nurse

Investing.com – Os preços do petróleo operavam em queda nesta quinta-feira, com a alta do dólar e expectativas de redução da atividade econômica, devido a um agressivo aperto monetário.

Às 11h20 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano cedia 2,70%, a US$ 86,08 por barril, enquanto o petróleo Brent se desvalorizava 2,68%, a US$ 91,59 por barril, no mercado futuro.

Já o contrato futuro de gasolina RBOB nos EUA recuava 3,87% a US$ 2,4266 por galão.

O mercado petrolífero ainda está sofrendo as repercussões do relatório de inflação nos EUA divulgado nesta semana, o qual elevou as expectativas de que o Federal Reserve anuncie um aumento maior de juros na próxima semana, na tentativa de combater a inflação elevada, o que poderia prejudicar o crescimento econômico.

O dólar se beneficiou dessas expectativas maiores, saltando para perto da máxima de 20 anos contra o euro, de 24 anos contra o iene e de 37 anos contra a libra esterlina. Isso faz com que o petróleo, que é denominado em dólares, fique mais caro para compradores estrangeiros.

Essas agressivas elevações de juros – o Banco Central Europeu também subiu a taxa básica em 0,75% na semana passada – devem impactar a demanda do petróleo neste ano, com a Agência Internacional de Energia esperando que o crescimento do consumo do produto fique estagnado no quarto trimestre.

Além disso, a China, maior país importador de petróleo do mundo, ainda enfrenta dificuldades para conter os surtos de Covid-19, à medida que o governo segue em sua batalha contra o vírus desde o início da pandemia, em 2020, ao decretar lockdowns para tentar conter as transmissões.

“A AIE estima que a demanda petrolífera da China sofrerá uma queda de 420 mil barris por dia neste ano, primeiro declínio anual do consumo desde 1990”, disseram analistas do ING em nota. “A demanda chinesa claramente foi afetada pela política de Covid zero que o governo insiste em seguir”.

O que também estava pesando sobre o sentimento eram os dados de quarta-feira da Administração de Informações Energéticas dos EUA, mostrando que os estoques de petróleo do país, que é o maior consumidor mundial do produto, subiram mais do que o esperado na semana passada, sugerindo um enfraquecimento da demanda de combustíveis.

Dito isso, a perspectiva estrutural continuava bastante restrita, devido às sanções do Ocidente contra as empresas de petróleo da Rússia, após a invasão da Ucrânia e medidas de retaliação de Moscou, interrompendo o fornecimento de gás para a Europa Ocidental pelo gasoduto Nord Stream, o que está forçando uma série de países a racionar energia para os meses de inverno.

A Itália é capaz de enfrentar o inverno sem o gás da Rússia, desde que as temperaturas sejam moderadas, afirmou o CEO da Eni, Claudio Descalzi, no início desta quinta-feira.

A estatal de energia prometeu substituir cerca de 50% das suas importações de gás da Rússia entre o fim deste ano e 2023, subindo para 80% em 2023-2024 e buscando uma completa substituição a partir de outras fontes no período de 2024-2025.

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