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Petróleo recua com dados comerciais fracos na China e foco na inflação dos EUA

Publicado 09.05.2023, 10:12
Atualizado 09.05.2023, 11:45

Investing.com – Os preços do petróleo recuavam nesta terça-feira, 9, devolvendo parte dos fortes ganhos registrados nas duas sessões anteriores, diante de números comerciais mais fracos na China e expectativas de inflação nos EUA.

Às 11h45 de Brasília, o petróleo norte-americano cedia 1,37%, a US$ 72,16 por barril, enquanto o Brent se desvalorizava 1,23%, a US$ 76,06 por barril, no mercado futuro.

Ambos os contratos fecharam com uma alta de mais de 2% na última sessão, após a divulgação de fortes números de criação de empregos nos EUA na última sexta-feira, arrefecendo temores de uma recessão no país, maior consumidor de petróleo do mundo.

No entanto, o humor mudou na terça-feira, com a apresentação de indicadores que sinalizaram que as importações da China tiveram uma profunda contração em abril, enquanto as exportações ficaram abaixo das expectativas, reforçando os sinais de que a economia do país está se recuperando em ritmo mais lento do que o esperado.

"As importações de petróleo bruto em abril tiveram uma média de 10,36 milhões de barris por dia (mbpd)", escreveram os analistas do ING em uma nota enviada aos clientes. “O número ficou dos 12,37 mbpd no mês anterior e também abaixo dos 10,52 mbpd importados em abril do ano passado."

Era grande a expectativa de que a economia chinesa pudesse elevar a demanda petrolífera no segundo semestre do ano, mas os operadores estão começando a acreditar que talvez isso não ocorra.

"A China não vai salvar o mundo desta vez", declarou o economista-chefe da Macquarie, Ric Deverell, na semana passada. Para ele, o país não realizará uma enorme injeção de estímulos para impulsionar sua economia no pós-pandemia, como ocorreu após a crise financeira global de 2008-09.

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As atenções no mercado petrolífero estão agora voltadas aos dados de inflação nos EUA na quarta-feira e como eles podem influenciar o agressivo ciclo de aperto monetário empreendido pelo Federal Reserve.

O Fed elevou as taxas de juros mais uma vez na semana passada e, embora o banco central dos EUA tenha indicado que pode interromper os aumentos a partir de junho, as autoridades da instituição não mediram esforços para ressaltar que quaisquer medidas futuras dependerão estritamente dos dados.

Pelo lado da oferta, a valorização registrada nas duas sessões anteriores ocorreu devido à interrupção do fluxo de petróleo do norte do Iraque via Ceyhan, na Turquia, o que mantém cerca de 450 mpbd fora do mercado, além de incêndios florestais em partes de Alberta, no Canadá, que levaram ao fechamento da infraestrutura de petróleo e gás local.

Para equilibrar o cenário, as ameaças de Moscou de cortar a produção soam cada vez mais como uma promessa vazia, na medida que, a cada mês, os fluxos de petróleo russo aos mercados internacionais mostram poucos sinais de queda.

A média de quatro semanas de embarques pelo mar, que ameniza a volatilidade dos números semanais, aumentou no período até 5 de maio até o maior nível desde o início de 2022, de acordo com dados da Bloomberg.

Mais tarde na sessão, o Instituto Americano do Petróleo divulgará uma estimativa semanal de estoques de petróleo nos EUA, depois de apresentar uma queda de quase 4 milhões de barris na semana passada. Além disso, a Administração de Informações Energéticas divulgará sua perspectiva de energia de curto prazo, que incluirá suas últimas previsões para a produção de petróleo nos EUA.

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A inflação não é de consumo e sim na produção, logo já poderiam reduzir os juros diminuindo o custo do governo estimulando o financiamento imobiliário pois construção civil setor que + gera empregos. BC destruindo a economia interna, até Nobel de economia criticou essa taxa de juros.
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