Investing.com - Preços do petróleo do petróleo estavam mais baixos nos EUA nesta segunda-feira, recuando da máxima de quatro semanas, já que a crescente produção de xisto nos EUA continua a alimentar receios sobre um excesso global de oferta.
O contrato com vencimento em maio do petróleo bruto West Texas Intermediate perdia US$ 0,16, ou cerca de 0,3%, às 11h15 (horário de Brasília). Chegou a atingir o maior valor desde 8 de março, US$ 50,85, na sessão anterior.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em junho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,15 e o barril era negociado a US$ 53,38. Na sexta-feira, a referência mundial atingiu US$ 53,77, o valor mais alto desde 9 de março.
A Baker Hughes, empresa fornecedora de serviços a campos petrolíferos, afirmou nesta sexta-feira que o número de sondas de extração de petróleo ativas nos EUA aumentou em aumentou em 10 na semana passada, o 11.º aumento semanal seguido.
O número total, portanto, chega a 662, o maior desde setembro de 2015, reforçando receios de que a recuperação em curso na produção de xisto no país possa afetar os esforços de outros grandes produtores para reequilibrar o movimento de demanda e oferta mundial
Preços do petróleo subiram cerca de 5% na semana passada, o maior aumento em quatro meses, em meio a otimismo de que a OPEP estenderá seu pacto de corte na produção para além de junho.
A OPEP realizou um acordo em novembro do ano passado para reduzir a produção em cerca de 1,2 milhão de barris por dia para nos primeiros seis meses de 2017. A Rússia e outros 10 produtores externos à OPEP concordaram em se juntar ao acordo com uma redução adicional de 600.000 barris por dia.
No total, eles concordaram em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia para 32,5 milhões nos seis primeiros meses do ano, mas o movimento teve pouco impacto nos estoques até o momento.
Uma comissão conjunta de ministros de produtores da OPEP e externos à organização se reunirá no final de abril para apresentar sua recomendação quanto ao destino do pacto. A decisão final sobre a extensão ou não do acordo para além de junho será tomada pelo cartel petrolífero em 25 de maio.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em maio ganharam US$ 0,002, cerca de 0,2%, chegando a custar US$ 1,706 o galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento com vencimento em maio avançaram US$ 0,004 e foram negociados por US$ 1,579 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em maio caíram US$ 0,043 para US$ 3,147 por milhão de unidades térmicas britânicas, já que se iniciou uma operação de venda técnica após os preços não conseguirem quebrar um nível de resistência.