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Petróleo registra volatilidade; demanda nos EUA sobe apesar de recessão

Publicado 28.07.2022, 11:02
Atualizado 28.07.2022, 12:04
© Reuters.

Por Peter Nurse

Investing.com – Os preços do petróleo registravam volatilidade nesta quinta-feira, após o avanço dos preços na sessão anterior, diante da queda de estoques do produto nos EUA e da retomada do consumo de gasolina, mesmo com os EUA entrando em recessão técnica.

Às 11h41 (horário de Brasília), o petróleo norte-americano recuava 0,59%, a US$ 96,75 por barril, enquanto o Brent se desvalorizava 0,30%, a US$ 101,37 por barril, no mercado futuro. Ambos os contratos registraram ganhos de mais de 2% na sessão anterior.

O contrato futuro de gasolina RBOB nos EUA baixava 2,63%, a US$ 3,0703 por galão.

Dados divulgados no início desta quinta-feira mostraram que houve uma contração no crescimento dos EUA no 2º tri, com o Produto Interno Bruto do país recuando 0,9%. Esse foi o segundo declínio trimestral consecutivo, configurando uma recessão técnica, após uma queda de 1,6% nos primeiros três meses do ano.

Os EUA não adotam oficialmente essa definição, deixando a cargo do NBER, escritório nacional de pesquisas econômicas do país, a determinação do cenário com base em uma gama maior de fatores. No entanto, isso ainda fará com que os investidores se questionem se o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) desacelerará sua agressiva política de aperto monetário.

Com isso em mente, o mercado petrolífero tentava manter o tom positivo da sessão anterior, graças a sinais de uma demanda saudável nos EUA, maior país consumidor de petróleo do mundo.

Dados da Administração de Informações Energéticas, divulgados na quarta-feira, mostraram que os estoques de petróleo tiveram uma queda de 4,5 milhões de barris na semana passada, contra expectativas de uma retirada de 1 milhão de barris, enquanto a demanda de gasolina registrou uma recuperação de 8,5% na comparação semanal.

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É possível que o mercado registre ganhos pela frente, de acordo com o principal executivo da Shell (LON:RDSa), haja vista que a restrição de oferta supera quaisquer riscos à demanda.

“Na conjuntura atual, há mais possibilidade de alta do que de baixa, no que se refere ao preço do petróleo”, disse o CEO da companhia, Ben van Beurden, em uma entrevista à Bloomberg TV. “A demanda não se recuperou totalmente ainda e a oferta está definitivamente restrita”.

Sua entrevista ocorreu após a gigante petrolífera divulgar um lucro de US$ 11,5 bilhões no 2º tri, superando seu recorde atingido nos três meses anteriores.

Sua rival francesa TotalEnergies (EPA:TTEF) também apurou um lucro recorde de US$ 9,8 bilhões no trimestre e acelerou o programa de recompra de ações, enquanto a norueguesa Equinor (OL:EQNR) divulgou, na quarta-feira, um enorme lucro de US$ 17,6 bilhões no 2º tri.

Na próxima semana, as atenções estarão voltadas à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, grupo conhecido como Opep+, que irá discutir as cotas de produção para setembro e talvez o resto de 2022.

“Essa reunião pode ter grandes consequências para os mercados petrolíferos, pois a Opep+ concluirá seu plano de redução gradativa dos cortes de produção desde maio de 2020, sem um direcionamento claro para as cotas predeterminadas”, afirmou Ellen Wald, presidente da Transversal Consulting.

 

Últimos comentários

está semana a quebra foi de 4,5 milhões no stock , mas nas semanas anteriores 3 aumentos somados de 10 milhões ...
Demanda por petróleo sobe soesar da recessão…. Esses estagiários não tem ideia fo que escrevem…
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