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Petróleo renova máxima de três anos com 'prêmio de medo'

Publicado 12.04.2018, 16:38
© Reuters.  Petróleo renova máxima de três anos com 'prêmio de medo'
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Investing.com - Os preços do petróleo fecharam na máxima de três anos em meio a um sentimento de que as tensões geopolíticas no Oriente Médio possam adicionar um possível "prêmio de medo" ao petróleo.

Em Nova York, o contrato futuro do WTI para entrega em maio subiu US$ 0,25, para US$ 67,07 por barril, enquanto o Brent fechou com leve alta a US$ 72,08 por barril.

As tensões geopolíticas se amenizaram nesta quinta-feira, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que a ação militar na Síria pode não ser iminente, abaixando o tom na comparação com a provocação à Rússia ontem. Os investidores continuam apostando que uma ação militar norte-americana na Síria poderia levar a interrupções no fornecimento do Oriente Médio.

O banco RBC disse que uma preocupação crítica é “se a guerra se espalha além das fronteiras geográficas da Síria”, o que poderia desencadear uma “conflagração regional mais ampla, adicionando um possível 'prêmio de medo' ao petróleo”.

O banco também citou a guerra da Arábia Saudita no Iêmen como um risco adicional. Os sauditas travam uma batalha contra os houthis, apoiados pelo Irã, que também possui forte presença na Síria. Isso reduziria qualquer esperança de que os EUA continuem apoiando o acordo nuclear iraniano.

"Em nossa opinião, a intensificação dessas lutas por procuração obscurece ainda mais qualquer esperança de que a Casa Branca permaneça no acordo nuclear iraniano quando os waivers às sanções precisarem ser renovados", disse o RBC.

Se Trump recusar o acordo, isso poderá levar à reimposição de sanções ao Irã, pressionando os países a reduzirem suas compras de petróleo bruto iraniano, afetando a oferta global.

Em seu relatório mensal publicado pela manhã, a Opep mostrou que a produção total do grupo caiu para o menor desde março de 2017.

Os países membros reduziram em 201,4 mil barris por dia no mês passado, a maior queda desde novembro, para 31,96 milhões de barris por dia, liderada por cortes na Venezuela, Arábia Saudita e Líbia.

No entanto, as preocupações perduram em relação à produção não-Opep, que foi revista em alta pelo quinto mês consecutivo, para mais de 1,7 milhão de barris por dia neste ano, liderada pela expansão contínua na produção de petróleo dos EUA.

O relatório mensal da Opep chega um dia antes do documento semelhante da Agência Internacional de Energia, previsto para sexta-feira.

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