Investing.com – Os futuros de petróleo bruto fecharam em alta nesta segunda-feira, recuperando-se da baixa de três semanas consecutivas da sessão anterior, na medida em que cresceram as preocupações com uma interrupção no fornecimento de petróleo vindo dos principais produtores, Irã e Nigéria, no fim de semana.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em março foram negociados a US$ 99,53 o barril durante as negociações europeias feitas no período da manhã, subindo 0,65%.
Mais cedo, o preço subiu até 0,77% para negociação em uma alta diária de US$ 99,64 o barril.
Na sexta-feira, os preços do petróleo caíram e atingiram o menor nível desde meados de dezembro, após a agência de classificação Standard & Poor’s (S&P) ter rebaixado França e Áustria de suas cobiçadas classificações AAA, e reduzido as classificações da Itália, Espanha, Portugal e Chipre em dois pontos.
No entanto, os preços recuperaram a força à medida que os comerciantes de petróleo continuaram acompanhando as tensões entre o Irã e o Ocidente, após a República Islâmica ter advertido, no fim de semana, que uma interrupção na oferta de petróleo através do Estreito de Ormuz poderia causar um choque nos mercados a ponto de “nenhum país” conseguir suportar.
Enquanto isso, William Hague, secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, disse no domingo que acreditava que a União Europeia chegaria a um acordo a respeito de novas sanções ao setor petrolífero do Teerã no final deste mês.
Os preços do petróleo ficaram sob pressão no final da semana passada, após o surgimento de relatos de que um embargo pendente da União Europeia às importações de petróleo iraniano poderia ser adiado por seis meses para permitir que alguns países encontrassem alternativas de abastecimento.
Os ministros das Relações Exteriores dos 27 Estados membros da União Europeia vão se reunir para decidir as sanções, em Bruxelas, no dia 23 de janeiro.
O Irã é o quarto maior produtor de petróleo do mundo, bombeando cerca de 5% do petróleo mundial em 2010. A ameaça de uma grande interrupção no fornecimento proporcionado pelo país ajudou a sustentar os preços do petróleo nas semanas recentes.
Aumentando ainda mais o apoio aos preços, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e os sindicatos trabalhistas não haviam supostamente conseguido chegar a um acordo sobre a remoção de subsídios aos combustíveis no fim de semana, aumentando os temores de um desligamento da indústria petrolífera africana.
A Nigéria é o maior produtor africano de petróleo, produzindo quase 2,0 milhões de barris por dia, com grande parte de suas exportações sendo feitas para os EUA e Europa.
Por outro lado, na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em março subiram 0,84% para negociação a US$ 111,28 o barril, com a propagação entre os contratos Brent e de petróleo ficando a US$ 11,75 o barril.
O pregão da Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX) estará fechado nesta segunda-feira em virtude do feriado de Martin Luther King Jr.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX), os futuros de petróleo leve e doce para entrega em março foram negociados a US$ 99,53 o barril durante as negociações europeias feitas no período da manhã, subindo 0,65%.
Mais cedo, o preço subiu até 0,77% para negociação em uma alta diária de US$ 99,64 o barril.
Na sexta-feira, os preços do petróleo caíram e atingiram o menor nível desde meados de dezembro, após a agência de classificação Standard & Poor’s (S&P) ter rebaixado França e Áustria de suas cobiçadas classificações AAA, e reduzido as classificações da Itália, Espanha, Portugal e Chipre em dois pontos.
No entanto, os preços recuperaram a força à medida que os comerciantes de petróleo continuaram acompanhando as tensões entre o Irã e o Ocidente, após a República Islâmica ter advertido, no fim de semana, que uma interrupção na oferta de petróleo através do Estreito de Ormuz poderia causar um choque nos mercados a ponto de “nenhum país” conseguir suportar.
Enquanto isso, William Hague, secretário de Relações Exteriores da Grã-Bretanha, disse no domingo que acreditava que a União Europeia chegaria a um acordo a respeito de novas sanções ao setor petrolífero do Teerã no final deste mês.
Os preços do petróleo ficaram sob pressão no final da semana passada, após o surgimento de relatos de que um embargo pendente da União Europeia às importações de petróleo iraniano poderia ser adiado por seis meses para permitir que alguns países encontrassem alternativas de abastecimento.
Os ministros das Relações Exteriores dos 27 Estados membros da União Europeia vão se reunir para decidir as sanções, em Bruxelas, no dia 23 de janeiro.
O Irã é o quarto maior produtor de petróleo do mundo, bombeando cerca de 5% do petróleo mundial em 2010. A ameaça de uma grande interrupção no fornecimento proporcionado pelo país ajudou a sustentar os preços do petróleo nas semanas recentes.
Aumentando ainda mais o apoio aos preços, o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e os sindicatos trabalhistas não haviam supostamente conseguido chegar a um acordo sobre a remoção de subsídios aos combustíveis no fim de semana, aumentando os temores de um desligamento da indústria petrolífera africana.
A Nigéria é o maior produtor africano de petróleo, produzindo quase 2,0 milhões de barris por dia, com grande parte de suas exportações sendo feitas para os EUA e Europa.
Por outro lado, na ICE Futures Exchange, os futuros de petróleo Brent para entrega em março subiram 0,84% para negociação a US$ 111,28 o barril, com a propagação entre os contratos Brent e de petróleo ficando a US$ 11,75 o barril.
O pregão da Bolsa Mercantil de Nova York (NYMEX) estará fechado nesta segunda-feira em virtude do feriado de Martin Luther King Jr.