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Petróleo se recupera, mas mais perdas devem vir

Publicado 19.03.2020, 12:59
© Reuters.

Por Peter Nurse

Investing.com - Os mercados de petróleo subiram na quinta-feira (19), recuperando-se após as fortes perdas de quarta-feira terem feito os preços caírem para mínimas de muitos anos. Porém, os ganhos são provavelmente apenas temporários, enquanto medidas introduzidas para combater a pandemia de coronavírus provavelmente terão um drástico impacto na demanda global.

Às 12h13 (horário de Brasília), os futuros do petróleo dos EUA eram negociados em alta de 17%, a US$ 24,39 por barril, enquanto o contrato do índice de referência internacional Brent subia 7,11% para US$ 26,65.

O Brent despencou 13% na quarta-feira, enquanto o petróleo dos EUA perdeu quase 25%.

O que ajudou os preços do petróleo a subir foi o anúncio de quarta-feira do Banco Central Europeu de um programa de 750 bilhões de euros (US$ 820 bilhões) para compra de títulos para apoiar as economias europeias.

Esse é o mais recente esforço global divulgado por bancos centrais para amenizar a severa desaceleração econômica.

No entanto, uma recessão parece provável, com a pandemia de coronavírus começando a perturbar o mercado de trabalho dos EUA. O número de norte-americanos solicitando benefícios de desemprego cresceu mais do que o esperado, para 281 mil, na semana passada, maior crescimento desde setembro de 2017.

O ABN Amro foi o último entre os principais bancos a passar uma caneta vermelha em suas previsões de crescimento econômico deste ano. O banco holandês espera uma contração econômica mais profunda a curto prazo, além de um atraso mais longo antes de uma recuperação forte e durável.

O banco espera que a economia dos EUA contraia em 6% no primeiro trimestre do ano, e em 17% no segundo trimestre.

“Com todos os tipos de medidas sendo tomadas - incluindo quarentenas, suspensão (parcial) da aviação, menos deslocamento entre trabalho e casa etc. - o impacto na demanda global de petróleo será enorme”, disse o ABN em uma nota de pesquisa.

O banco espera um corte na demanda entre 10% e 15% durante o segundo trimestre desde ano, o equivalente a entre 10 e 15 milhões de barris por dia, seguido de uma recuperação modesta no terceiro trimestre.

O ABN vê os preços do petróleo no nível de cerca de US$ 25 por barril até junho deste ano. O Citigroup vai mais longe, vendo o Brent em uma média de US$ 30 por barril neste ano e US$ 17 no segundo trimestre.

A Administração de Informação de Energia dos EUA reportou na quarta-feira que os estoques de petróleo cresceram em dois milhões de barris na semana que terminou em 13 de março.

Certo alívio para os mercados de petróleo poderia vir se os Estados Unidos comprassem petróleo para a Reserva Estratégica de Petróleo nas próximas duas semanas, de acordo com a Bloomberg.

A ação, que poderia totalizar em 77 milhões de barris de petróleo, visa a completar a Reserva ao tirar vantagem dos preços baixos e, ao mesmo tempo, oferecer a tão necessária ajuda à indústria de petróleo local, que sofreu com a recente queda, especialmente no setor do shale.

 

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