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Petróleo segue Wall Street e opera no negativo; perdas no dia ultrapassam os 3%

Publicado 27.12.2018, 16:58
© Reuters.  Petróleo segue Wall Street e opera no negativo; perdas no dia ultrapassam os 3%
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Investing.com - O mercado petrolífero oscila na semana de Natal influenciado pelos índices acionários de Wall Street do que com os fundamentos específicos de energia. O melhor conselho a um trader e comerciante de petróleo é esquecer, por um momento, a movimentação dos países-membros da OPEP e colocar o foco na variação do Dow Jones, principal índice acionário americano.

O petróleo WTI caiu, nesta quinta-feira, acima de 3%, ou US$ 1,66, a US$ 44,95 às 16:56 (horário de Brasília), enquanto o índice Dow Jones perdeu mais de 400 pontos dos 1.000 pontos acumulados da sessão anterior, que acabou impulsionando o mercado de petróleo dos EUA em uma alta de quase 9% na quarta-feira.

Com apenas duas sessões até o encerramento de 2018, o WTI desvalorizou 25% no ano e está 42% abaixo da maior alta em quatro anos atingida no início de outubro, quando era negociado a quase US$ 77 por barril.

O Brent, referência internacional do petróleo, perdia US$ 2,04, ou 3,69%, a US$ 53,25 por barril. O Brent continua em queda de 20% no ano e está 39% abaixo do pico em quatro anos, de quase US$ 87 o barril atingido no início de outubro.

"Se vamos quebrar abaixo de US$ 40 em petróleo bruto ou voltar para US$ 50 vai depender muito no curto prazo em como o mercado de ações se comporta", disse Gene McGillian, diretor de pesquisa de mercado da Tradition Energy em Stamford, Connecticut. “Até os participantes do mercado retornarem ao trabalho na próxima quarta-feira, os cortes de produção que a Opep prometeu não importarão na precificação", complementa.

LEIA MAIS: Política e Shale nos EUA Conduziram o Petróleo em 2018; Cenário É Igual para 2019, por Ellen R. Wald

Phil Flynn, analista sênior de energia da corretora The Price Futures Group em Chicago, concordou "(O petróleo está) basicamente fora de contato com os fundamentos da oferta e da demanda reais e parece ser balançado pela manchete do momento ou se ações vão disparar ou mergulhar em qualquer momento”, diz.

"As ramificações desses movimentos recentes, sem dúvida, nos custarão barris no Ano Novo", acrescentou Flynn, que normalmente tem uma perspectiva otimista em relação ao petróleo.

Confrontado com excessos de produção nos EUA, Arábia Saudita e Rússia, a OPEP prometeu, sob o acordo ampliado da Opep + - que não inclui os Estados Unidos - em 7 de dezembro, em cortar 1,2 milhão de barris por dia a produção global de petróleo nos próximos seis meses.

Mas nas três semanas seguintes desde o anúncio, os preços do petróleo caíram ainda mais, atingindo o menor patamar em 18 meses, já que os temores de uma desaceleração econômica global e a possibilidade de uma prolongada paralisação do governo dos EUA aumentaram as preocupações.

O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, disse na quinta-feira que o país cortará entre 3 e 5 milhões de toneladas de fornecimento no primeiro semestre de 2019 como parte do acordo, informou a Reuters. Moscou poderá, então, restabelecer o fornecimento para 556 milhões de toneladas (11,12 milhões de barris por dia) pelo resto de 2019, a par com 2018, acrescentou.

O Irã, que enfrenta sanções americanas contra suas exportações de petróleo, disse que os exportadores privados "não tinham problemas" de vender seu petróleo, compensando qualquer impacto positivo da conversa sobre redução de oferta pelos sauditas e russos. Embora seja um membro da OPEP, o Irã foi isento de participar nos cortes iminentes de produção do cartel.

O mercado estará à procura, na sexta-feira, dos dados semanais do governo americano sobre os estoques de petróleo, que os analistas esperam um declínio de 2,7 milhões de barris. O American Petroleum Institute, um grupo de comércio, vai publicar um relatório 19h40 (horário de Brasília) nesta quinta-feira sobre o que os números EIA podem ser.

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