Investing.com - Preços do petróleo estavam em baixa nas negociações da América do Norte nesta terça-feira, suprimindo ganhos ocorridos durante a noite, já que os investidores aguardam os dados dos EUA sobre estoques de petróleo bruto e produtos refinados.
O contrato com vencimento em abril do U.S. petróleo bruto West Texas Intermediate perdia US$ 0,23, ou cerca de 0,5%, com o barril negociado a US$ 46,20 às 10h10 em horário de Brasília, recuando da máxima do pregão de US$ 46,78.
A referência norte-americana fechou em alta pela segunda sessão seguida na segunda-feira, recuperando-se após atingir, na sexta-feira, US$ 43,76, seu nível mais baixo desde 14 de novembro.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em julho na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres perdiam US$ 0,25 e o barril era negociado a US$ 49,09. Na sexta-feira, a referência mundial atingiu US$ 46,64, nível não visto desde 15 de novembro.
O Instituto Americano de Petróleo, grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 16h30 em horário local (17h30 em horário de Brasília) desta terça-feira. Dados oficiais da Administração de Informação de Energia serão divulgados na quarta-feira, em meio a previsões de diminuição de 1,8 milhão de barris nos estoques de petróleo.
O petróleo estava sob forte pressão nas últimas semanas em meio a receios de que a crescente recuperação na produção de shale oil nos EUA possa afetar os esforços de outros grandes produtores para reequilibrar o movimento de demanda e oferta global.
A OPEP e países externos à organização consideram estender o corte global no abastecimento por nove meses ou mais para ajudar a eliminar o excesso de oferta, conforme afirmaram fontes da OPEP e do setor petrolífero nesta segunda-feira.
Em novembro do ano passado, a OPEP e outros produtores, incluindo a Rússia, concordaram em cortar cerca de 1,8 milhão de barris por dia da produção de petróleo entre janeiro e junho, mas a ação teve pouco impacto nos níveis dos estoques até o momento.
A decisão final se o pacto será ou não estendido para além de junho será tomada pelo cartel petrolífero em 25 de maio.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), contratos futuros de gasolina com vencimento em junho perdiam US$ 0,012, cerca de 0,9%, chegando a custar US$ 1,509 o galão, ao passo que contratos futuros de óleo de aquecimento com vencimento em junho caíam US$ 0,004 e eram negociados por US$ 1,451 o galão.
Contratos futuros de gás natural com vencimento em junho avançavam US$ 0,032 para US$ 3,204 por milhão de unidades térmicas britânicas.