Investing.com – Os contratos futuros de petróleo West Texas Intermediate apresentaram forte queda hoje, após o Fundo Monetário Internacional ter reduzido sua projeção de crescimento da economia mundial e a economia da China ter crescido em seu ritmo mais lento em 24 anos.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em março caiu US$ 2,38, ou 4,84%, sendo negociado em US$ 46,75 por barril nas negociações norte-americanas da manhã, após atingir a baixa da sessão US$ 46,72.
Um dia antes, os futuros de petróleo negociados em Nova York caíram US$ 1,27, ou 2,58%, para US$ 47,86 o barril. No dia 13 de janeiro, os preços do petróleo WTI atingiram US$ 44,20, um nível não visto desde março de 2009.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em março caíram 88 centavos, ou 1,79%, sendo negociados a US$ 47,97 por barril.
Na segunda-feira, os preços do Brent negociados em Londres caíram US$ 1,33, ou 2,65%, para US$ 48,84 por barril. No dia 13 de janeiro, o Brent atingiu US$ 45,19, o nível mais fraco desde abril de 2009.
O Fundo Monetário Internacional reduziu sua previsão de crescimento global para 2015 para 3,5% a partir de uma estimativa anterior de 3,8%, citando a desaceleração das economias da China, Rússia, zona do euro e Japão.
Enquanto isso, os dados oficiais divulgados anteriormente mostraram que a economia da China cresceu 7,4% em 2014 em comparação com o ano anterior, abaixo da meta oficial do governo de 7,5% e o ritmo mais lento desde 1990. A expansão foi de 7,7% em 2013.
No quarto trimestre, a economia da China cresceu a uma taxa anual de 7,3%, superando as expectativas de 7,2% e permanecendo estável em relação ao trimestre anterior.
A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.
Os preços do petróleo caíram quase 60% desde junho, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo resistiram aos apelos para reduzir a produção, ao passo que os EUA continuam produzindo em um ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso de oferta mundial.
Em outros lugares, o euro permaneceu sob pressão em meio à crescente expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) lance um programa de compra de títulos do governo em sua reunião de quinta-feira, em uma tentativa de afastar a ameaça de deflação na zona do euro.
O índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,25% para 93,08.