Investing.com – Os futuros de petróleo West Texas Intermediate (WTI) permaneceram em território negativo hoje, após dados terem mostrado que as reservas de petróleo nos EUA atingiram o nível mais alto já registrado, exacerbando os temores em relação a um excesso nas reservas.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em abril perdeu 20 centavos, ou 0,41%, para US$ 49,08 por barril nas negociações norte-americanas da manhã. Os preços ficaram em torno de US$ 48,95 por barril antes da divulgação dos dados sobre as reservas.
A Administração de Informações de Energia (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que os estoques de petróleo bruto dos EUA cresceram 8,4 milhões de barris na semana encerrada em 20 de fevereiro, em comparação com as expectativas de um aumento de 4,0 milhões de barris.
As reservas totais de petróleo bruto dos EUA ficaram em 434,1 milhões de barris na semana passada, o nível mais alto já registrado desde agosto de 1982.
O relatório também mostrou que as reservas totais de gasolina caíram 3,1 milhões de barris, em comparação com as expectativas de uma queda de 1,5 milhão, ao passo que as reservas de destilados declinaram 2,7 milhões de barris.
Um dia antes, o petróleo da Nymex caiu 17 centavos, ou 0,34%, encerrando a sessão em US$ 49,28 por barril, uma vez que preocupações persistentes com um excesso nas reservas nos EUA fizeram os preços cair.
Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em abril subiram 43 centavos, ou 0,74%, e foram negociados a US$ 59,10 por barril, uma vez que as preocupações com uma interrupção nas reservas oriundas da Líbia impulsionaram os preços.
O contrato de futuros Brent de abril caíram 24 centavos, ou 0,41%, na terça-feira, encerrando o dia em US$ 58,66 por barril.
Enquanto isso, o spread entre os contratos Brent e de petróleo WTI ficou em US$ 10,02 por barril, em comparação com US$ 9,38 no fechamento do pregão de segunda-feira.
Os preços do petróleo caíram acentuadamente nos últimos meses, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) resistiu aos pedidos de redução da produção, ao passo que os EUA bombearam no ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso nas reservas mundiais.