Investing.com - A cotação do petróleo continuava a subir nesta quinta-feira, com a referência norte-americana atingindo seu nível mais forte desde dezembro de 2014 em meio ao otimismo com a redução nos estoques norte-americanos.
Enquanto isso, os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI), dos EUA, atingiram a máxima da sessão de US$ 64,08, nível não visto desde 8 de dezembro de 2014. Estava cotado a US$ 63,94 às 10h50 (horário de Brasília), alta de U$ 0,37 ou cerca de 0,6%.
Enquanto isso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, estava cotado a US$ 69,40 o barril, alta de US$ 0,19 a partir de seu último fechamento; o Brent tocou em seu melhor nível desde maio de 2015, US$ 69,59.
O petróleo continuava a obter sustentação devido a um relatório que mostrou que os estoques de petróleo dos EUA tiveram redução pela oitava semana seguida.
Os estoques de petróleo dos EUA tiveram redução de 4,9 milhões de barris na semana passada e totalizaram 419,5 milhões de barris, de acordo com a Administração de Informação de Energia dos EUA. Esse total é ligeiramente abaixo da média de cinco anos de pouco mais de 420 milhões de barris.
O relatório também mostrou que a produção de petróleo dos EUA teve redução de 290.000 barris por dia e totalizou 9,49 milhões de barris por dia.
A cotação do petróleo subiu cerca de 13% desde o início do dezembro, favorecida por esforços de cortes conduzidos pela produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina avançavam US$ 0,004, ou 0,3%, para US$ 1,838 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento tinha ganhos de US$ 0,01 e era negociado a US$ 2,091 o galão.
Contratos futuros de gás natural avançavam US$ 0,048, ou 1,7%, para US$ 2,954 por milhão de unidades térmicas britânicas, já que investidores especulavam que os dados semanais dos estoques, previstos ainda para esta sessão, irão mostrar a maior redução já registrada devido ao clima frio que impulsiona a demanda.