Petróleo recua com cessar-fogo no Oriente Médio e aumento de estoques nos EUA
SÃO PAULO (Reuters) -O plantio da soja 2025/26 no Brasil alcançou 9% da área estimada até a última quinta-feira, contra 3% uma semana antes e 4% um ano atrás, de acordo com levantamento da AgRural divulgado nesta segunda-feira.
Segundo a consultoria, o índice de semeadura é o segundo mais alto para a data de sua série histórica, iniciada na safra 2008/09, e é puxado pelo Paraná, que nunca plantou tão rápido como na atual temporada.
De acordo com a empresa de meteorologia Rural Clima, uma frente fria já está no Rio Grande do Sul, onde provoca chuvas em grande parte das regiões produtoras nesta segunda-feira, trazendo precipitações para o Paraná na terça -- o que favoreceria os trabalhos de plantio no Estado, que está entre os maiores produtores do país.
Na faixa central do país, contudo, as chuvas só devem acontecer a partir de quinta-feira.
A partir de sexta-feira, as precipitações atingem o Mato Grosso e Goiás, importantes produtores de soja.
Segundo o agrometeorologista da Rural Clima Marco Antônio dos Santos, as chuvas "engrenam" no domingo, consolidando-se.
No entanto, de acordo como a AgRural, como não há grandes volumes previstos para esta semana em Mato Grosso, o plantio poderá perder o fôlego no Estado que é o principal produtor brasileiro.
"Os produtores também temem problemas de germinação" nas áreas plantadas, acrescentou.
Até sexta-feira, o plantio de soja da safra 2025/26 em Mato Grosso havia atingido 15% da área total prevista, segundo levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Já o plantio da primeira safra de milho na região centro-sul atingiu 40% da área, ante 32% na semana passada e 37% de um ano atrás, afirmou a AgRural.
(Por Letícia Fucuchima, Isabel Teles e Roberto Samora; edição de Pedro Fonseca)