Trump diz que só reduzirá tarifas se países concordarem em abrir mercados aos EUA
Investing.com- Os preços do ouro caíram no comércio asiático na terça-feira, pressionados pela melhora do apetite por risco e pela diminuição da demanda por refúgio, enquanto os investidores aguardavam uma conclusão positiva das negociações comerciais em andamento entre EUA e China.
O metal amarelo registrou fortes ganhos nas últimas semanas, com a crescente incerteza sobre a economia dos EUA e as políticas comerciais do presidente Donald Trump aumentando a demanda por ativos de refúgio.
O aumento das tensões geopolíticas, especialmente entre Rússia e Ucrânia, também impulsionou a demanda por refúgio, assim como uma série de leituras econômicas fracas da China.
Mas essa tendência se reverteu na segunda-feira, quando Washington e Pequim iniciaram conversas de alto nível em Londres. A melhora do apetite por risco também compensou em grande parte as preocupações com a escalada da violência em Los Angeles, Califórnia, com Trump mobilizando militares contra protestos relacionados à sua repressão à imigração.
O ouro à vista caiu 0,8% para US$ 3.308,32 a onça, enquanto o ouro futuro para agosto caiu 0,8% para US$ 3.327,75/oz às 00:23 ET (01:23 no horário de Brasília).
Outros metais preciosos também recuaram após registrarem fortes ganhos na semana passada. Os futuros de platina caíram 0,1% para US$ 1.224,60/oz, recuando de uma máxima de quatro anos.
Os futuros de prata caíram 0,4% para US$ 36,660/oz, mas permaneceram próximos de uma recente máxima de 13 anos.
Ouro cai com fortalecimento do dólar e melhora do apetite por risco em meio a conversas EUA-China
Os mercados de metais foram pressionados pelo aumento do posicionamento no dólar antes dos dados de inflação dos EUA previstos para quarta-feira. A leitura deve mostrar um leve aumento na inflação.
O ouro foi afetado pela menor demanda por refúgio, com os traders voltando-se para ativos mais arriscados em meio a sinais positivos nas negociações comerciais entre EUA e China.
Trump sinalizou tendências positivas, embora vagas, nas conversas em andamento, enquanto relatórios sugeriram que o presidente também estava considerando recuar nas restrições sobre chips e exportações de tecnologia para a China, uma medida que poderia ajudar a reduzir ainda mais as tensões comerciais entre os países.
As negociações comerciais devem continuar na terça-feira, com os mercados observando atentamente anúncios de qualquer progresso nas negociações.
Expectativas de uma maior redução nas tensões comerciais, após uma trégua comercial temporária em maio, aumentaram o apetite por risco e enfraqueceram a demanda por ouro.
Ainda assim, o metal amarelo acumulava um ganho de 26% até agora em 2025, tendo atingido uma série de máximas históricas nos últimos meses.
Cobre ignora dados fracos da China
Os preços do cobre caíram na terça-feira, mas mantiveram fortes ganhos da sessão anterior, apesar de uma série de leituras econômicas fracas do principal importador, a China.
Os futuros de cobre de referência na Bolsa de Metais de Londres caíram 0,3% para US$ 9.757,60 por tonelada, enquanto os futuros de cobre futuro dos EUA caíram 0,4% para US$ 4,8848 por libra. Ambos os contratos subiram 1% na segunda-feira.
Os ganhos no cobre ocorreram mesmo com dados mostrando que as importações de cobre da China caíram acentuadamente em maio, em meio a uma deterioração mais ampla na demanda local. O crescimento geral das exportações da China também ficou abaixo das expectativas.
Mas as esperanças de um acordo comercial entre EUA e China compensaram as preocupações com a persistente fraqueza econômica chinesa, embora o recente declínio pareça ter sido impulsionado em grande parte pelas elevadas tarifas comerciais dos EUA sobre o país.
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