Investing.com - Preços do petróleo mantinham sustentação e estavam próximos à máxima de vários anos nesta terça-feira, ainda impulsionados pela redução nas sondas em atividade nos EUA e cortes na oferta realizados por grandes produtores de petróleo.
O contrato com vencimento em fevereiro do petróleo bruto West Texas Intermediate avançava US$ 0,32, ou cerca de US$ 0,52%, para US$ 62,05 o barril às 07h00, descolando-se de US$ 62,55, máxima de dois anos e meio atingida na sessão anterior.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em março na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres estavam em alta de US$ 0,23, ou cerca de 0,35%, e eram negociados a US$ 68,00 o barril, ainda próximos de US$ 68,27, máxima de quase três anos atingida na semana passada.
Os preços do petróleo foram impulsionados após a Baker Hughes ter divulgado, na sexta-feira, uma redução de cinco no número de sondas ativas nos EUA; o total ficou em 742 na semana encerrada em 5 de janeiro.
A commodity também continuava a se beneficiar dos esforços para reduzir a produção conduzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Entretanto, preocupações com a crescente produção norte-americana de petróleo continuavam a persistir, especialmente após relatórios divulgados nesta semana apontando que a produção do país deverá ultrapassar logo os 10 milhões de barris por dia.
Além disso, contratos futuros de gasolina subiam 0,22% para US$ 1,802 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural estavam em alta de 2,36% e eram negociados a US$ 2,902 por milhão de unidades térmicas britânicas.