Investing.com - Os preços do petróleo sofreram pressão durante a manhã norte-americana nesta segunda, ampliando as perdas da madrugada, com o aumento da produção dos EUA influenciando o mercado.
O petróleo bruto para entrega em março negociado na Bolsa de Valores de Nova Iorque recuou US$ 0,73, ou cerca de 1,4%, a US$ 52,48 o barril, cotado às 13h15, no horário de Brasília.
No Reino Unido, o barril de Brent para entrega em março, negociado na ICE Futures Exchange, de Londres, recuou US$ 0,60, ou cerca de 1,1%, operando a US$ 54,90 o barril.
A prestadora de serviços da área petrolífera Baker Hughes afirmou, na sexta, que o número de plataformas extraindo petróleo nos EUA aumentou em 29 na semana passada, chegando a 551, o maior aumento semanal desde que a recuperação dos números de plataformas começou em junho e o nível mais alto dos últimos 14 meses.
Os dados levantaram preocupações relacionadas ao aumento da produção de shale oil nos EUA e como este aumento pode prejudicar as medidas de outros grandes produtores para reequilibrar a oferta e demanda global.
Países membros e não membros da Opep começaram com uma forte redução na produção de petróleo, sob um acordo de corte do qual não se via há mais de uma década, afirmaram ministros de energia, no domingo, com os produtores tentando reduzir o excesso de oferta e os preços de suporte.
Os ministros afirmaram que 1,5 milhão de bpd dos 1,8 milhão firmados no acordo entre membros e não membros da Opep já foram retirados do mercado.
O dia 1º de janeiro marca oficialmente o início do acordo de corte de produção firmado em novembro por países membros e não membros da Opep, buscando reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia, totalizando 32,5 milhões de barris, para os próximos seis meses.
O acordo, se executado conforme o plano, deve reduzir a oferta global em cerca de 2%.
Novamente na Nymex, os contratos futuros da gasolina para entrega em fevereiro registraram queda de US$ 0,007, ou 0,5%, sendo negociados a US$ 1,558 o galão, enquanto que o óleo de aquecimento para entrega no mesmo mês recuou US$ 0,017, ou cerca de 1,1%, operando a US$ 1,628 o galão.
O gás natural futuro com vencimento em março apresentou valorização de US$ 0,015, ou aproximadamente 0,5%, cotado a US$ 3,226 por milhão de BTU.