Investing.com - Os preços do petróleo continuavam a flutuar próximos a recentes máximas de vários anos nesta segunda-feira, apoiados por notícias de uma redução nas sondas de petróleo nos EUA, embora preocupações com a crescente produção norte-americana deveriam limitar os ganhos.
O contrato com vencimento em fevereiro do petróleo bruto West Texas Intermediate avançava US$ 0,05, ou cerca de 0,08%, para US$ 61,51 o barril por volta das 13h00, não muito distante de US$ 62,21, máxima de dois anos e meio atingida na semana passada.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento em março na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres permaneciam estáveis em US$ 67,59 o barril, ainda próximos de US$ 68,27, máxima de quase três anos atingida durante na sessão anterior.
Os preços do petróleo mantinham sustentação após a Baker Hughes ter divulgado, na sexta-feira, uma redução de cinco no número de sondas ativas nos EUA; o total ficou em 742 na semana encerrada em 5 de janeiro.
Entretanto, o otimismo estava limitado devido a notícias de que a produção norte-americana logo deverá passar de 10 milhões de barris por dia, principalmente devido ao aumento na produção de exploradores de shale oil.
A produção norte-americana crescente poderia prejudicar os esforços de cortes na produção conduzidos pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e pela Rússia. Em dezembro, os produtores concordaram em estender os atuais cortes na produção de petróleo até o final de 2018.
O pacto para cortar a produção de petróleo em 1,8 milhão de barris por dia foi adotado no último inverno pela Opep, Rússia e outros nove produtores globais. O acordo deveria acabar em março de 2018, uma vez que já teve uma extensão.
Além disso, contratos futuros de gasolina recuavam 0,20% para US$ 1,785 o galão, ao passo que os contratos futuros de gás natural estavam em alta de 1,54% e eram negociados a US$ 2,837 por milhão de unidades térmicas britânicas.