Trump leva luta contra o Fed a nível sem precedentes com tentativa de demitir diretora
Investing.com - Os preços do petróleo recuaram ligeiramente na terça-feira, continuando as perdas recentes enquanto os traders se preocupavam com o aumento da produção e a deterioração da demanda em meio a crescentes obstáculos econômicos globais.
Às 13:15 (horário de Brasília), os futuros do petróleo Brent para setembro caíram 0,1% para US$ 68,72 por barril e os futuros do West Texas Intermediate recuaram 0,1% para US$ 65,23 por barril.
Ambos os contratos caíram mais de 1% na segunda-feira, fechando em seus níveis mais baixos em uma semana.
Petróleo pressionado por preocupações de excesso de oferta e temores de demanda
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, grupo conhecido como Opep+, concordou no fim de semana em aumentar a produção em 547.000 barris por dia pelo segundo mês consecutivo.
A medida foi a mais recente em uma série de aumentos de produção pelo cartel este ano, que busca reverter os cortes de produção dos últimos três anos, enquanto também tenta recuperar uma participação maior no mercado de petróleo.
O aumento da Opep+ indica maior oferta nos próximos meses, apesar das preocupações sobre a deterioração da demanda à medida que o crescimento econômico global desacelera.
Os dados fracos de empregos não-agrícolas dos EUA foram um grande ponto de preocupação para os mercados de petróleo, pois temem uma desaceleração da demanda no maior consumidor de combustível do mundo. Os dados aumentaram a incerteza sobre a economia americana, especialmente com os mercados temendo o impacto das tarifas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump.
Dados decepcionantes do índice de gerentes de compras da China, maior importadora de petróleo, também pesaram sobre o petróleo na semana passada, com o país registrando uma contração maior que a esperada na atividade manufatureira.
Sanções aos compradores de petróleo russo em foco
Ainda assim, o petróleo registrou alguns ganhos na semana passada depois que Trump ameaçou impor sanções ainda mais severas ao petróleo russo, numa tentativa de pressionar Moscou a encerrar a guerra prolongada com a Ucrânia.
Trump recentemente ameaçou impor tarifas aos maiores compradores de petróleo da Rússia – China e Índia.
O presidente dos EUA aplicou na semana passada uma tarifa de 25% à Índia e advertiu sobre uma penalidade maior se o país sul-asiático não cessasse imediatamente suas compras de petróleo russo.
Trump repetiu essa ameaça na segunda-feira.
A perspectiva de mais sanções americanas contra a Rússia ofereceu algum suporte aos preços do petróleo, dado que tal medida poderia limitar ainda mais a oferta global.
Ambar Warrick contribuiu para este artigo
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