NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo devolveram ganhos iniciais para encerrar a terça-feira quase inalterados, uma vez que o suporte do plano da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para limitar a produção foi anulado por uma análise de um órgão fiscalizador de energia sobre quanto esses países estão produzindo atualmente.
Os futuros do petróleo dos EUA, que tocaram uma máxima de 53,41 dólares por barril mais cedo na sessão, encerraram em alta de apenas 0,15 dólar, a 52,98 dólares por barril.
O petróleo Brent fechou em alta de 0,03 dólar a 55,72 dólares por barril.
O mercado tem se recuperado há várias semanas em preparação e após o primeiro acordo da Opep para limitar a produção em oito anos. Isso foi seguido por um acordo similar no último fim de semana entre países de fora do grupo, incluindo a Rússia, para também restringir sua produção.
Operadores disseram que havia uma significativa realização de lucros após o petróleo ter disparado para máximas de meados de 2015, impulsionados pelo acordo alcançado pela Opep e outros exportadores para reduzir a produção em um total combinado de 1,8 milhão de barris por dia.
No entanto, a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) disse nesta terça-feira acreditar que a Opep produziu cerca de 34,2 milhões de barris por dia em novembro, ou adicionais 500 mil bpd às estimativas da Opep. Embora o IEA tenha aumentado sua projeção para o consumo global de petróleo, isso anulou as expectativas por um esforço dramático da Opep.
(Por David Gaffen; reportagem adicional de Henning Gloystein e Keith Wallis)