Investing.com - Os preços do petróleo subiram na segunda-feira, após notícias de que Arábia Saudita estenderá cortes profundos de oferta em abril, já que o reino busca drenar o excesso de oferta.
Os Contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para entrega em abril na Bolsa Mercantil de Nova York subiam 131 centavos, ou cerca de 0,55%, para US$ 56,38 por barril às 10h40.
Do outro lado do Atlântico, contratos de petróleo Brent com vencimento para maio na Bolsa de Futuros ICE (ICE Futures Exchange) em Londres subia 50 centavos, ou cerca de 0,75%, para US$ 66,23 por barril.
A Arábia Saudita planeja cortar suas exportações de petróleo bruto em abril para menos de 7 milhões de barris por dia (bpd), mantendo a produção "bem abaixo" de 10 milhões de bpd, disse uma autoridade saudita.
"Isso manterá a produção bem abaixo de 10 milhões de bpd em abril", disse ele, acrescentando que isso também está abaixo dos 10,311 milhões de bpd que o reino concordou como meta de produção em um acordo de corte de oferta liderado pela OPEP.
Os preços também foram apoiados depois que o ministro do petróleo saudita, Khalid al-Falih, disse que o fim dos cortes de oferta liderados pela Opep era improvável antes de junho. Al-Falih disse à Reuters no domingo que seria cedo demais para mudar a política de produção da OPEP+ na reunião do grupo em abril.
A OPEP e outros produtores como a Rússia, conhecida informalmente como OPEP+, concordaram em dezembro em reduzir a oferta em 1,2 milhão de bpd a partir de 1º de janeiro por seis meses.
O grupo se reunirá em Viena de 17 a 18 de abril, com outro encontro marcado para 25 a 26 de junho, para discutir a política de abastecimento.
Os ganhos foram mantidos em xeque, com os investidores permanecendo cautelosos em relação a uma possível desaceleração econômica global, após dados importantes nos EUA e a China ficarem abaixo as expectativas na semana passada.
Os EUA e a China são as maiores nações consumidoras de petróleo do mundo.
Em outras negociações de energia, contratos futuros de gasolina avançavam 0,9% para US$ 1,819 o galão, ao passo que o óleo de aquecimento estava pouco alterado em US$ 2,000 o galão.
Contratos futuros de gás natural recuavam 2,9%, para US$ 2,782 por milhão de unidades térmicas britânicas.
- Reuters contribuiu com esta matéria