Investing.com - Os preços do petróleo recuaram de três meses de aumentos nesta terça-feira, com os investidores aguardando notícias da última rodada de negociações comerciais entre EUA e China.
Os contratos futuros de petróleo bruto WTI, negociados em Nova York, caíram 24 centavos, ou 0,43%, a US$ 55,74 o barril às 11h30, depois de atingir US$ 56,73 um dia antes, seu melhor nível desde novembro do ano passado.
Além disso, o petróleo Brent, referência para preços do petróleo fora dos EUA, foram negociados com queda de 83 centavos, ou 1,25%, para US$ 65,67. O pico de segunda-feira de US$ 66,83 também foi o melhor nível desde novembro passado.
Uma nova rodada de negociações comerciais sino-americanas começou em Washington na terça-feira, com novas conversas no nível de altos funcionários do governo esperados para o final da semana.
A disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo tem sido amplamente responsabilizada pela falta de confiança nos negócios, impedindo o crescimento em meio à incerteza e prejudicando as perspectivas para a demanda por petróleo. A Organização Mundial do Comércio alertou na terça-feira que seu principal indicador trimestral para o comércio global caiu para a menor leitura em nove anos e provavelmente cairá ainda mais se as tensões continuarem.
Mas os investidores ficaram otimistas após comentários de autoridades que as negociações da semana passada em Pequim resultaram em avanços nos principais pontos de discórdia entre as duas partes.
"O mercado está lentamente recuperando sua posição de alta, sujeito à percepção de riscos econômicos ligados às negociações comerciais entre EUA e China", disse Harry Tchilinguirian, chefe global da estratégia de mercados de commodities do BNP Paribas.
Em outras negociações de energia, os contratos futuros de gasolina recuavam 0,89% para US $ 1,5589 por galão às 11h33, ao passo que o óleo de aquecimento recuava 1,29%, para US$ 1,9942 por galão.
Por fim, os contratos futuros de gás natural avançavam 0,11% para US $ 2,628 por milhão de unidades térmicas britânicas.
Reuters contribuiu com esta matéria