Por Devika Krishna Kumar
NOVA YORK (Reuters) - O petróleo caiu cerca de 2 por cento nesta sexta-feira, recuando das máximas de 2019, conforme o foco se alterou para a falta de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, e dados industriais ruins de Alemanha e EUA reacenderam o temor de uma desaceleração da economia global e da demanda por petróleo.
Os principais índices de Wall Street caíram entre 1 e 2 por cento nesta sexta-feira, após dados mostrarem que a atividade manufatureira na Europa, Japão e EUA sofreram em março, com pesquisas apontando impacto das tensões comerciais na produção fabril.
As informações afetam expectativas de que a economia mundial estivesse se recuperando de sua desaceleração.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam a 67,30 dólares por barril, queda de 0,83 dólar, ou 1,2 por cento, e com queda de cerca de 0,2 por cento na semana. Na quinta-feira, o contrato atingira máxima de quatro meses, a 68,69 dólares.
Os futuros do petróleo norte-americano recuaram 0,94 dólar, ou 1,6 por cento, fechando a 59,04 dólares o barril. O WTI, como é conhecido, atingiu máxima de 2019 na quinta-feira, a 60,39 dólares, e subiu 0,8 por cento na semana.
Conforme o crescimento da economia desacelera ao redor de Ásia, Europa e América do Norte, potencialmente atingindo o consumo de combustíveis, nenhum avanço ocorre no impasse comercial entre Washington e Pequim, antes das reuniões marcadas para 28 e 29 de março.
(Reportagem adicional de Shadia Nasrallah em Londres e Henning Gloystein em Cingapura)