QUITO (Reuters) - A Procuradoria-Geral do Equador realizou uma batida nesta sexta-feira nos escritórios da empresa estatal de petróleo Petroecuador e em um escritório da Presidência como parte de uma investigação de acusações de corrupção.
Promotores também realizaram batidas em escritórios da Petroecuador no último mês de novembro, após receberem informações das autoridades dos Estados Unidos sobre um caso envolvendo uma ex-autoridade da empresa, e o ex-ministro da Energia renunciou em um investigação paralela de acusações de propina, as quais ele nega.
“O gabinete do procurador-geral e a polícia estão realizando buscas nos escritórios da administração e do procurador da Petroecuador e na sub-secretaria judicial da presidência em Quito. Evidências relacionadas à investigação do suposto crime de corrupção estão sendo coletadas”, escreveu o gabinete do procurador-geral no Twitter.
O gabinete de comunicação do presidente Guillermo Lasso disse que cooperaria totalmente com os promotores.
“O governo reitera sua tolerância zero contra corrupção. O governo ratifica seu comprometimento e posição firme a favor da transparência”, disse, em um comunicado pelo Twitter.
A Petroecuador retuitou o comunicado do governo e acrescentou em uma publicação própria no Twitter que seu conselho de diretores realizaria uma reunião extraordinária.
(Reportagem de Alexandra Valencia e Julia Symmes Cobb)