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Produção de colza da Índia deve saltar, limitando importação de óleo, diz indústria

Publicado 30.11.2021, 09:05
Atualizado 30.11.2021, 09:11
© Reuters. Campo de colza
REUTERS/Pascal Rossignol

© Reuters. Campo de colza REUTERS/Pascal Rossignol

Por Rajendra Jadhav

MUMBAI (Reuters) - A produção de colza e mostarda da Índia deve saltar 16%, para uma máxima recorde em 2021/22, devido ao clima favorável, e os preços recordes levaram os agricultores a expandir a área com oleaginosas no inverno, disseram à Reuters autoridades do setor.

Um aumento na produção de colza poderia aumentar o fornecimento local de óleo comestível e limitar as importações pela Índia de óleo de palma, óleo de soja e óleo de girassol, que custaram ao país um recorde de 15,7 bilhões de dólares um ano atrás.

A produção de colza e mostarda da Índia pode aumentar para mais de 10 milhões de toneladas, ante 8,6 milhões há um ano, conforme os agricultores dos Estados do norte estão mudando de outras culturas para colza, disse B.V. Mehta, diretor executivo da Associação de Extratores de Solventes da Índia (SEA).

Os futuros da colza local atingiram um recorde de 8.850 rúpias (117,87 dólares) por 100 kg em outubro e subiram 38% até agora em 2021, levando os agricultores do Estado de Rajasthan, o maior produtor, a expandir a área.

Os agricultores plantaram colza e mostarda em 7,18 milhões de hectares até agora neste ano, quase 17% a mais do que a área normal, mostraram dados do Ministério da Agricultura.

A área mais alta certamente elevará a produção de colza acima do nível do ano passado, mas a extensão do aumento será determinada pelas chuvas e pelo frio nos próximos meses, disse Govindbhai Patel, diretor-gerente da trading G.G. Patel & Nikhil Research Company.

© Reuters. Campo de colza
REUTERS/Pascal Rossignol

O aumento na produção de colza pode limitar as importações de óleo comestível pela Índia na temporada de comercialização de 2021/22 que começou em 1º de novembro, já que a colza contém mais de 40% de óleo, afirmou Patel.

A Índia, maior importadora mundial de óleos comestíveis, compra óleo de palma da Indonésia e da Malásia, e o óleo de soja importado principalmente da Argentina e do Brasil, enquanto o óleo de girassol da Rússia e da Ucrânia.

(Reportagem de Rajendra Jadhav)

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