👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Produção de derivados no Brasil cai 4,5% em 2017 por disputa com importados, mostra ANP

Publicado 19.01.2018, 18:12
Produção de derivados no Brasil cai 4,5% em 2017 por disputa com importados, mostra ANP
CL
-
PETR4
-

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção de derivados de petróleo no Brasil em 2017 caiu 4,5 por cento ante o ano anterior, enquanto as importações de produtos derivados foram as maiores desde pelo menos o ano 2000, apontaram dados oficiais publicados nesta sexta-feira.

O movimento ocorre após a Petrobras (SA:PETR4), que tem quase 100 por cento da capacidade de refino do Brasil, abrir espaço para a concorrência durante o ano, depois de adotar uma política de preços que segue a lógica do mercado internacional, em outubro de 2016, em busca de rentabilidade.

No ano passado, as refinarias brasileiras produziram 665,721 milhões de barris, ante 697,381 milhões de barris em 2016, apontaram dados Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta sexta-feira.

A queda foi puxada principalmente pela produção de diesel --principal combustível consumido no país--, que caiu em 10,6 por cento em 2017 ante o ano anterior, para 255,248 milhões de barris.

A queda no refino do país ocorreu enquanto houve uma ampla importação de derivados do petróleo por concorrentes da Petrobras, segundo declarações de executivos da própria companhia ao longo do ano.

O volume total de compras externas de derivados de petróleo pelo Brasil somou aproximadamente 206,9 milhões de barris no acumulado de 2017 até novembro, alta de 25 por cento ante o mesmo período do ano passado, segundo dados da ANP publicados no ano passado.

A ANP ainda não publicou dados de importações de dezembro. No entanto, o montante de importações até novembro já é o maior registrado em apenas um ano, em uma série histórica da ANP que remonta até o ano 2000.

No caso de óleo diesel, as importações pelo Brasil no acumulado de 2017 até novembro subiu 62,8 por cento, para aproximadamente 73,58 milhões de barris, também o maior volume já importado em um único ano desde pelo menos desde 2000.

Em entrevista à Reuters no ano passado, o gerente-executivo de Marketing e Comercialização da Petrobras, Guilherme França, explicou que a empresa havia tomado medidas para se tornar mais competitiva.

Na ocasião, o executivo que está no comando da área que tem realizado atualizações quase que diárias de preços de gasolina e diesel vendidos às distribuidoras afirmou acreditar que até o fim de janeiro ou fevereiro a Petrobras deve recuperar parte da participação de mercado perdida no diesel, com a elevação da produção do combustível fóssil nacional.

As importações de gasolina pelo Brasil também registraram uma máxima em 2017, mas a queda no refino do combustível foi menor que no diesel.

No ano passado, a produção de gasolina A (antes da adição de etanol anidro) caiu 1,1 por cento no Brasil ante 2016, para 164,884 milhões de barris.

Já as compras externas de gasolina no acumulado dos 11 meses até novembro cresceram 53,8 por cento ante o mesmo período de 2016, para 25,93 milhões de barris, também o maior volume já importado desde pelo menos o ano 2000.

No mesmo cenário, as vendas de combustíveis no Brasil subiram 0,6 por cento em 2017 até novembro, para 783,5 milhões de barris.

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.