RIO DE JANEIRO (Reuters) - As reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras subiram 0,3 por cento em 2014 frente a 2013, impulsionadas pela declaração de comercialidade de cinco áreas exploratórias do pré-sal, informou a estatal nesta terça-feira.
As reservas atingiram 16,612 bilhões de de barris de óleo equivalente (boe) no ano passado, informou a Petrobras em fato relevante, com adição de 1,150 bilhão de barris em 2014, segundo critérios da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis/Society of Petroleum Engineers (ANP/SPE).
Segundo os critérios da Securities and Exchange Comission (SEC), as reservas provadas de óleo, condensado e gás natural da Petrobras atingiram 13,131 bilhões de barris em 2014, aumento de 0,1 por cento em relação a 2013.
O balanço entre apropriações, vendas de ativos (monetização de reservas da Petrobras no exterior) e devoluções de concessões no Brasil resultou em um acréscimo de 943 milhões de barris às reservas provadas da Petrobras, mais do que compensando a produção de 2014, que foi de 896 milhões de barris.
As reservas provadas do pré-sal subiram 23 por cento em 2014 na comparação com o ano anterior. Dessa forma, o pré-sal passou a responder por mais de 30 por cento das reservas provadas da Petrobras em seis anos após o início da produção do primeiro barril do pré-sal, na Bacia de Campos, em 2008.
A empresa destacou a declaração de comercialidade de cinco áreas exploratórias do pré-sal, sendo quatro relativas ao contrato de cessão onerosa, que originaram oito campos, e uma de contrato de concessão na Bacia de Santos que originou três novos campos.
Além disso no ano passado, ocorreu a declaração de comercialidade de uma área exploratória na Bacia do Solimões, e a incorporação de 15 milhões de barris de reservas provadas no campo de Roncador, na Bacia de Campos.
No exterior, ocorreu a monetização antecipada de reservas da Petrobras no Peru, Colômbia, Argentina e Estados Unidos, totalizando um volume de reserva provada de 164 milhões de barris, por meio de desinvestimentos.
(Por Luciana Bruno) OLBRBUS Reuters Brazil Online Report Business News 20150113T232438+0000