Detroit (EUA), 13 jan (EFE).- A General Motors (GM) apresentou neste domingo a sétima geração do emblemático Chevrolet Corvette, que o executivo-chefe do grupo, Dan Akerson, vê como o início de uma nova etapa para o gigante do motor americano após o processo de concordata.
A simbólica chegada de um novo Corvette, algo que não acontecia desde 2005, aconteceu em um evento reservado na véspera do início do Salão Internacional do Automóvel da América do Norte (NAIAS) no qual a GM quis esbanjar otimismo.
O novo Corvette tenta ressuscitar o espírito de seus melhores anos devolvendo ao modelo o sobrenome Stingray, popularizado pelo Corvette no ano 1963, durante a hegemonia mundial do motor americano.
O novo modelo traz debaixo do capô um motor de 6,2 litros de 8 cilindros em V com 450 cavalos de potência.
Em declarações à Agência Efe durante o evento, o executivo-chefe da GM, Dan Akerson, disse que "este é o primeiro veículo que foi projetado do começo ao fim depois do processo de concordata (iniciado em 2009) e é um exemplo do que é a GM hoje em dia".
Segundo Akerson, "ele é a mostra de que a marca Chevrolet se fortaleceu em todos os segmentos. Este veículo especialmente é uma declaração de intenções da inventividade americana, de nossa tecnologia; é um exemplo de nossa aposta no risco".
Desde 2005 a GM não embarcava na remodelagem e produção de um novo Chevrolet Corvette, que nesta ocasião surpreende com uma frente mais agressiva e um painel traseiro menos quadriculado que o anterior, com mais ângulos, e um interior esportivo e com os últimos avanços em controle eletrônico de estabilidade.
O novo Corvette ou "C7" acelera de 0 a 100 em quatro segundos e pode ser programado para vários modos de condução, desde o mais ecológico ao mais agressivo, ao tempo em que permite a opção de desmontar o teto. EFE
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