Por Chen Aizhu
PEQUIM (Reuters) - A Rússia manteve-se firme como o principal fornecedor de petróleo bruto à China em dezembro pelo 10º mês consecutivo e foi a maior fornecedora em 2017 pelo segundo ano, de acordo com dados aduaneiros, deixando a rival Arábia Saudita em segundo lugar em ambas as comparações.
As exportações da Rússia atingiram 5,03 milhões de toneladas em dezembro, queda de 0,2 por cento ante um ano antes, empurrando para cima o crescimento de sua oferta para o ano inteiro de 2017 em 13,8 por cento, para 59,7 milhões de toneladas, ou 1,194 milhão de barris por dia (bpd).
O impulso na oferta russa foi sustentado pela forte demanda das refinarias independentes da China e pelo aumento das exportações para o grupo estatal de energia CNPC via duto através da Sibéria.
Os embarques de dezembro da Arábia Saudita subiram 31,7 por cento em relação ao ano anterior, a 4,71 milhões de toneladas, ou cerca de 1,11 milhão de bpd.
Os embarques à China no ano inteiro pelo reino, principal fornecedor da Opep, cresceram 2,3 por cento, para 52,18 milhões de toneladas, ou 1,044 milhão de bpd, mostraram os dados da Administração Geral de Alfândegas divulgados nesta quinta-feira.
Isso deixou a Arábia Saudita fornecendo 150 mil bpd a menos do que a Rússia. No ano passado, a diferença foi de 30 mil bpd.