PEQUIM (Reuters) - A Rússia manteve-se em primeiro lugar como fornecedor de petróleo para a China, superando a Arábia Saudita pelo segundo mês consecutivo, enquanto as refinarias independentes recebiam mais volumes antes do primeiro lote de cotas expirar.
Arábia Saudita e Rússia, que disputam mais participação de mercado na China, disseram que apoiam uma extensão do corte de produção de petróleo até março de 2018 para conter um excesso da commodity e elevar os preços.
A Arábia Saudita e outros membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reunirão na quinta-feira, junto com ministros de petróleo de outros países, para decidir se os cortes serão ou não estendidos.
A Rússia manteve a liderança mesmo após os embarques terem caído 1,9 por cento em relação ao ano anterior para 4,715 milhões de toneladas, ou 1,15 milhão de barris por dia (bpd), subindo ligeiramente em relação ao patamar de março, de 1,104 milhão de bpd, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas.
As chegadas sauditas em abril caíram 3,9 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 3,96 milhões de toneladas, ou cerca de 963 mil bpd, contra os 1,07 milhão de bpd em março, segundo dados da alfândega.
No ano, a Arábia Saudita ainda tem um ritmo maior sobre a Rússia, com 18,314 milhões de toneladas fornecidas contra 18,29 milhões de toneladas da Rússia.
As remessas de Angola subiram 15 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, para 1,114 milhão de bpd no mês passado, tornando-se o terceiro maior fornecedor.
(Por Meng Meng e Chen Aizhu)