Juba, 1 jan (EFE).- A produção de petróleo "não foi significativamente afetada" pela violência no país desde o dia 15 de dezembro, assegurou nesta quarta-feira à Agência Efe o ministro de Petróleo do Sudão do Sul, Stephen Dau.
A empresa de petróleo Dar continua com seu trabalho "com total normalidade" em Marbaa, no estado do Alto Nilo, no norte do país, disse Dau, acrescentando que não foram afetados pelos confrontos registrados na semana passada na cidade de Malakal, controlada pelas forças governamentais.
"Os campos petrolíferos do Alto Nilo mantêm sua média diária de produção, estimada em cerca de 20 mil barris por dia", acrescentou o ministro, ao mesmo tempo explicando que a produção no estado de Unidad não foi paralisada devido à crescente onda de violência que registrada no país.
Na semana passada, as forças rebeldes conseguiram estender seu controle sobre a cidade de Bentiu, capital de Unidad, embora o Governo tenha negado que os opositores tenham capturado as áreas de produção de petróleo.
O produto representa 90% da receita do Sudão do Sul. O Governo não tentou ainda explorar outros recursos dos quais o país dispõe.
Juba exporta petróleo para mercados mundiais através de Port Sudan, situado dentro do território de seu vizinho do norte, do qual se tornou independente em julho de 2011.
O conflito, que explodiu no dia 15 de dezembro e causou centenas de mortos, é marcado pela violência étnica, já que o presidente sul-sudanês pertence ao clã Dinka e seu principal rival político, o ex-vice-presidente Riak Mashar, à tribo Lou Nuer. EFE