Investing.com – Os futuros norte-americanos de trigo atingiram hoje o nível mais baixo em três semanas, em meio a reservas mundiais amplas e a indicações de demanda menor pelo trigo norte-americano.
Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo norte-americano com vencimento em maio caiu US$ 5,0040 por bushel, um nível ainda não visto desde 3 de fevereiro, antes de recuperar-se e ser negociado a US$ 5,0463 durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 1,48 centavos, ou 0,29%.
Um dia antes, os futuros de trigo caíram 0,2 centavos, ou 0,05%, para US$ 5,0360.
Enquanto isso, o milho norte-americano com vencimento em maio subiu 0,47 centavos, ou 0,12%, para US$ 3,8588 por bushel.
Na terça-feira, o milho norte-americano para maio caiu 1,2 centavos, ou 0,32%, e ficou em US$ 3,8540, uma vez que as perdas do trigo pesaram sobre os preços.
Os preços do trigo e milho estão ligados porque ambas as commodities podem ser utilizadas como alimentação para animais.
Na CBOT, a soja norte-americana com vencimento em maio caiu 3,02 centavos, ou 0,3%, e foi negociada a US$ 10,1538 por bushel.
Na terça-feira, o contrato de soja de maio recuperou-se para US$ 10,3200, o nível mais alto desde 12 de janeiro, antes de fechar em US$ 10,1860, avançando 17,2 centavos, ou 1,72%, uma vez que as preocupações com uma interrupção nas reservas oriundas do Brasil impulsionaram os preços.
Uma greve dos caminhoneiros brasileiros, que estão protestando contra os preços altos do combustível no país, continuou pelo sétimo dia hoje, ameaçando a elevar as exportações de grãos no centro de grãos da segunda maior nação, em Paranaguá.
Entretanto, as autoridades brasileiras impuseram multas sobre os caminhoneiros por bloquear as rodovias hoje, indicando que a greve pode estar perto do fim.
O Brasil é o principal exportador de soja e concorre com os EUA pelos negócios desse setor no mercado global. Uma interrupção no abastecimento pode significar demanda maior pelas reservas norte-americanas.
O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.