Na sexta-feira, o Deutsche Bank manteve sua classificação de compra para as ações da Boeing (NYSE:BA) com um preço-alvo inalterado de US$ 225,00, apesar de reduzir suas estimativas de lucro por ação (EPS) do segundo trimestre para a empresa aeroespacial. As revisões ocorrem no momento em que a empresa incorpora acusações adicionais relacionadas a um recente acordo judicial com o Departamento de Justiça.
A estimativa de LPA do segundo trimestre para a Boeing foi ajustada para uma perda de US$ 1,50, ante a estimativa anterior de uma perda de US$ 1,17. Essa mudança inclui uma cobrança de US$ 244 milhões associada ao acordo judicial.
Além disso, a previsão de EBIT do segmento de Defesa, Espaço e Segurança (BDS) da Boeing foi atualizada para refletir uma perda de US$ 193 milhões, abaixo da previsão anterior de uma perda de US$ 130 milhões. Esse ajuste representa uma margem subjacente de 2,5% e encargos sobre programas de desenvolvimento de preço fixo, totalizando US$ 350 milhões, que incluem custos relacionados aos programas VC-25B e Commercial Crew.
Além disso, o Deutsche Bank refinou sua projeção para a taxa de imposto da Boeing no segundo trimestre, alinhando-a com a taxa do primeiro trimestre em 6%, uma queda significativa em relação aos 16% esperados anteriormente. A previsão de fluxo de caixa livre (FCF) no segundo trimestre também foi revisada para baixo, de uma queima de US$ 3,7 bilhões para US$ 4,1 bilhões, devido à atualização das premissas de capital de giro.
Para o ano inteiro, a estimativa de fluxo de caixa livre foi revisada para refletir um aumento na queima de caixa de US$ 1,5 bilhão, acima da estimativa anterior de US$ 1,2 bilhão. Essa revisão é atribuída principalmente aos pagamentos em dinheiro do terceiro trimestre relacionados à multa do Departamento de Justiça.
Apesar desses ajustes, o preço-alvo do Deutsche Bank para a Boeing permanece em US$ 225. A empresa também destacou possíveis riscos negativos para a Boeing, que incluem cobranças adicionais para o BDS, possíveis adiamentos de entrega, atrasos na certificação das aeronaves MAX-7/10 e 777X, outros problemas de qualidade, negociações futuras com o sindicato da Associação Internacional de Maquinistas (IAM) e crescimento mais lento do que o previsto no tráfego aéreo global.
Em outras notícias recentes, a Airbus lançou uma nova iniciativa de corte de custos chamada "LEAD!" para lidar com o aumento dos custos unitários e problemas de produtividade em sua divisão de fabricação de aviões. Isso segue as recentes reduções nas metas de produção de aeronaves da empresa.
Da mesma forma, a Boeing está enfrentando seus desafios com possíveis atrasos na entrega de suas aeronaves 737 Max programadas para 2025 e 2026, estendendo a espera por mais três a seis meses.
Em uma reviravolta, a Boeing está perto de garantir um acordo multibilionário significativo com a Korean Air para a venda de seus jatos 777X, potencialmente marcando um retorno da principal companhia aérea sul-coreana à Boeing. Esse desenvolvimento pode impulsionar significativamente o programa 777X da Boeing.
Em uma nota diferente, o CEO da Boeing, Dave Calhoun, pediu desculpas ao National Transportation Safety Board (NTSB) por uma violação nos protocolos de investigação relacionados à aeronave 737 MAX. A empresa está revisando ativamente as diretrizes com seus funcionários para evitar futuras violações.
Por fim, o Pentágono deve revisar a confissão de culpa planejada da Boeing e o acordo com o Departamento de Justiça, o que poderia afetar a capacidade da gigante aeroespacial de garantir contratos governamentais.
InvestingPro Insights
De acordo com dados do InvestingPro , a capitalização de mercado da Boeing é de US$ 111,86 bilhões, com uma relação P/L negativa de -51,16, refletindo os desafios que a empresa enfrentou. Apesar de um aumento de 8,37% na receita nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024, a margem de lucro bruto da empresa permanece baixa em 11,48%, o que se alinha com as preocupações levantadas pelo Deutsche Bank em relação à saúde financeira da Boeing.
Duas dicas críticas do InvestingPro destacam que os analistas revisaram seus ganhos para baixo para o próximo período, e a Boeing não deve ser lucrativa este ano. Esses insights podem ser particularmente valiosos para os investidores, considerando os potenciais riscos negativos mencionados pelo Deutsche Bank, como cobranças adicionais de BDS e crescimento mais lento do tráfego aéreo global. Além disso, os movimentos dos preços das ações da Boeing têm sido bastante voláteis, o que pode ser um fator significativo para os traders que buscam oportunidades de curto prazo.
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