Na sexta-feira, o Barclays reiterou sua classificação Equalweight na American Express (NYSE:AXP) com um preço-alvo estável de US$ 221,00. A empresa destacou o potencial da empresa de alcançar um crescimento de receita de 10% no ano fiscal de 2024, enfatizando que tal aumento provavelmente dependerá de uma contribuição significativa da Receita Líquida de Juros (NII). A avaliação também observou que, embora a avaliação atual da American Express reflita suas perspectivas de crescimento robusto, seu foco em empréstimos pode restringir qualquer expansão adicional de sua relação preço/lucro.
O Barclays destacou que a American Express tem várias maneiras de alcançar o crescimento de receita previsto. A análise da empresa sugere que, para a American Express atingir as metas de receita, seria necessário dar maior ênfase ao NII, que é a diferença entre a receita gerada pelos ativos de um banco e as despesas associadas ao pagamento de seus passivos.
O comentário da empresa reconheceu a avaliação de mercado atual da American Express, indicando que o potencial de crescimento foi levado em consideração no preço atual da ação. No entanto, também foi mencionado que, à medida que a American Express se inclina mais para o espaço de empréstimos, esse movimento estratégico pode servir como um fator limitante para o potencial crescimento múltiplo preço-lucro da ação.
A classificação Equalweight indica que o Barclays vê as ações da American Express como bastante valorizadas nos níveis atuais, sugerindo que a ação deve ter um desempenho em linha com o mercado de ações mais amplo ou seus pares do setor.
O preço-alvo de US$ 221,00 permanece inalterado, servindo como um indicador de onde o Barclays acredita que a ação será negociada em um futuro próximo. Essa meta é baseada na análise do potencial de lucro da empresa e de outros fatores relevantes de mercado.
Em outras notícias recentes, a American Express tem navegado em um cenário financeiro complexo. O Wells Fargo manteve sua classificação de Overweight na American Express, citando a avaliação atual da ação como uma oportunidade para os investidores. A empresa de serviços financeiros sugere que as ações da American Express estão sendo negociadas a um múltiplo atraente – 15 vezes o lucro por ação (LPA) estimado da empresa para 2025 e 13 vezes o EPS projetado para 2026. O Citi iniciou a cobertura na American Express com classificação Neutra, estabelecendo um preço-alvo de US$ 250,00 por ação, sugerindo projeções de receita mais baixas compensadas por despesas reduzidas. A BTIG também iniciou a cobertura da empresa com uma classificação Neutra, expressando potenciais desafios para os níveis de gastos do consumidor.
No entanto, a American Express foi reconhecida por seu crescimento bem-sucedido de novas contas nos setores de Consumo e Comercial. O presidente russo, Vladimir Putin, autorizou a American Express a encerrar voluntariamente suas operações na Rússia, marcando uma mudança nas relações comerciais internacionais devido às tensões geopolíticas. Enquanto isso, Keefe, Bruyette e Woods mantiveram sua classificação Outperform na American Express, indicando potencial upside para as ações da empresa. Trata-se de desenvolvimentos recentes no sector financeiro relativos à American Express.
InvestingPro Insights
À medida que a American Express (NYSE:AXP) navega por suas estratégias para estimular o crescimento da receita, particularmente por meio da Receita Líquida de Juros (NII), é esclarecedor olhar para o desempenho da empresa pelas lentes das métricas financeiras atuais. Com uma sólida capitalização de mercado de US$ 161,58 bilhões, a American Express está sendo negociada a uma relação Preço/Lucro (P/L) de 18,41, que se ajusta a um pouco mais atraente de 17,81 quando considerados os últimos doze meses no 1º trimestre de 2024. Esse índice P/L posiciona a empresa de forma atraente em relação ao crescimento de seus lucros no curto prazo.
Uma dica do InvestingPro destaca que a American Express está sendo negociada a uma baixa relação P/L em relação ao crescimento de seus lucros no curto prazo, o que pode atrair investidores orientados a valor. Além disso, o índice de PEG da empresa de 0,65 para o mesmo período sugere que a ação pode estar subvalorizada ao considerar sua taxa de crescimento de lucros. Com um crescimento de receita de 9,33% nos últimos doze meses até o 1º trimestre de 2024, a American Express está em uma trajetória que se alinha com as expectativas do Barclays para o ano fiscal.
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