O BMO Capital manteve na quarta-feira sua posição confiante em relação às ações da Visa Inc (NYSE:V), mantendo a classificação de Superar o Mercado e um preço-alvo de 300,00 USD para a ação. Esta posição surge apesar do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) ter apresentado um processo antitruste contra a empresa de serviços financeiros. A ação legal do DOJ visa o negócio de débito da Visa nos EUA, que se estima constituir aproximadamente 19% da receita líquida da empresa, por alegadas práticas anticoncorrenciais.
O processo não é um desenvolvimento repentino, já que a investigação do DOJ sobre as práticas da Visa é de conhecimento público desde 2021. Historicamente, o DOJ tem tomado ações legais semelhantes contra redes de cartões, indicando que este tipo de escrutínio não é sem precedentes para o setor. O BMO Capital sugere que os efeitos a longo prazo do processo do DOJ sobre a Visa provavelmente serão limitados, potencialmente resultando em um acordo que pode incluir a Visa concordando em adotar novas práticas comerciais.
No curto prazo, no entanto, espera-se que a Visa enfrente uma pressão regulatória aumentada como resultado do processo. Apesar deste desafio, a avaliação do BMO Capital permanece positiva, com a expectativa de que qualquer impacto negativo será administrável para as operações e desempenho financeiro da Visa.
O analista também observou uma ligeira preferência pela Mastercard Inc (NYSE:MA) em relação à Visa, embora ambas sejam vistas favoravelmente. Esta preferência é mencionada sem diminuir a perspectiva geral positiva para a Visa, como indicado pelo preço-alvo e classificação reafirmados. A situação continuará a ser monitorada à medida que a Visa responde aos procedimentos legais do DOJ e se adapta a quaisquer mudanças regulatórias resultantes.
Em outras notícias recentes, a Visa Inc., gigante do processamento de pagamentos, está sob escrutínio após um processo iniciado pelo Departamento de Justiça dos EUA (DOJ). O DOJ alega violações antitruste, afirmando que as práticas comerciais da Visa mantêm sua dominância no mercado de cartões de débito, potencialmente desencorajando concorrentes. O processo concentra-se nas estratégias de negócios centrais da Visa, uma mudança em relação a ações regulatórias passadas que visavam práticas técnicas específicas ou níveis de preços.
Apesar dos desafios legais, o Barclays mantém uma classificação de Sobrepeso para a Visa com um alvo de 319 USD, expressando confiança na posição de mercado e avaliação da Visa. Da mesma forma, o TD Cowen mantém uma classificação de Compra, prevendo um impacto financeiro imediato mínimo do processo. No entanto, a Monness, Crespi, Hardt mantém uma classificação Neutra para as ações da Visa, indicando potenciais implicações dos procedimentos antitruste.
O recente desempenho financeiro da Visa destaca um aumento de 7% no volume de pagamentos e um lucro por ação (EPS) ajustado de 2,42 USD para o terceiro trimestre fiscal de 2024, acima dos 2,16 USD do ano anterior. A empresa também relatou um aumento de 26% nas vendas para titulares de cartões durante o fim de semana de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Esses desenvolvimentos ocorrem em meio ao aumento do escrutínio das práticas de mercado da Visa e potenciais impactos na indústria mais ampla de processamento de pagamentos.
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