Na segunda-feira, a CFRA manteve sua classificação de venda e um preço-alvo de US$ 147,00 para a Boeing (NYSE:BA), após o anúncio da gigante aeroespacial de uma transação de todas as ações para adquirir o principal fornecedor Spirit Aerosystems (NYSE:SPR). O negócio está avaliado em aproximadamente US$ 37,25 por ação, o que se traduz em US$ 4,7 bilhões antes da assunção da dívida.
Como parte da aquisição, que deve ser finalizada em meados de 2025, as instalações da Spirit que fabricam componentes para a Airbus serão alienadas para a Airbus. Nesse acordo, a Airbus também receberá US$ 559 milhões.
O acordo surge no momento em que a Boeing tenta agilizar suas operações integrando a Spirit Aerosystems, uma empresa que recentemente tem lutado com problemas de controle de qualidade. Essas questões se estenderam aos próprios processos de fabricação da Boeing.
A análise da CFRA sugere que a aquisição não deve ser uma solução completa para os desafios contínuos da Boeing. A empresa aponta que a Boeing continua a enfrentar obstáculos significativos, incluindo escrutínio regulatório e um ritmo lento na entrega de seus jatos 737 MAX.
A posição financeira da Boeing também é uma preocupação, com altos níveis de dívida observados pela CFRA. Além disso, a iminente saída do CEO da Boeing no final do ano aumenta o perfil de risco da empresa. A empresa de análise indica que esses fatores contribuem para os riscos de execução que a Boeing enfrenta no curto prazo.
A transação com a Spirit Aerosystems faz parte da estratégia da Boeing para resolver problemas de controle de qualidade em sua cadeia de suprimentos e em suas próprias linhas de produção. No entanto, a venda das instalações relacionadas à Airbus para a Airbus garante que a Boeing não produza peças para seu principal concorrente.
Em resumo, a perspectiva da CFRA sobre a Boeing permanece cautelosa, com a empresa enfatizando que o acordo com a Spirit Aerosystems pode não aliviar significativamente os desafios atuais da empresa aeroespacial. O caminho da Boeing para recuperar sua posição no setor parece estar repleto de obstáculos, incluindo recuperação regulatória e transições de liderança.
Em outras notícias recentes, a Boeing adquiriu a Spirit AeroSystems em um acordo de todas as ações avaliado em US$ 4,7 bilhões, com o objetivo de resolver problemas de qualidade que afetaram suas aeronaves 737 MAX. Ao mesmo tempo, a Airbus concordou em assumir certas operações em quatro fábricas da Spirit AeroSystems. Estes desenvolvimentos recentes marcam um realinhamento significativo na indústria aeroespacial.
O BofA Securities mantém uma classificação neutra sobre a Boeing, vendo a aquisição da Spirit AeroSystems como um movimento estratégico que pode aumentar a eficiência operacional da Boeing no longo prazo. Espera-se que o acordo melhore o controle da Boeing sobre a produção e estabilize o futuro da empresa.
Enquanto isso, a Boeing retomou a entrega de jatos wide-body para a China após uma pausa devido a uma revisão regulatória das autoridades chinesas. Esses desenvolvimentos fazem parte dos esforços contínuos da Boeing para consolidar sua cadeia de suprimentos e melhorar seus processos de fabricação.
InvestingPro Insights
À luz dos desenvolvimentos recentes da Boeing e da classificação de venda mantida pela CFRA, os insights da InvestingPro fornecem contexto adicional para a saúde financeira e o desempenho do mercado da gigante aeroespacial. A capitalização de mercado da Boeing é de US$ 113,97 bilhões, refletindo sua presença significativa no setor, apesar de seus desafios. No entanto, as métricas financeiras da empresa indicam algumas preocupações.
Com uma relação preço/lucro (P/L) negativa de -53,16 e uma relação P/L ajustada nos últimos doze meses no 1º trimestre de 2024 em -91,41, os investidores estão cautelosos com a rentabilidade da Boeing no futuro próximo. Além disso, o crescimento da receita da empresa de 8,37% nos últimos doze meses é ofuscado por uma queda de receita trimestral de 7,54% no 1º trimestre de 2024, sugerindo alguma volatilidade em seus lucros.
O InvestingPro Tips destaca que a Boeing é um player de destaque no setor Aeroespacial e de Defesa, mas sofre com margens de lucro bruto fracas de 11,48%. Além disso, os analistas revisaram seus lucros para baixo para o próximo período, e a empresa não deve ser lucrativa este ano. O preço das ações da Boeing experimentou uma volatilidade significativa, com uma queda de 30,17% nos seis meses que antecederam meados de 2024. Esses ventos contrários financeiros são críticos para os investidores considerarem à luz dos movimentos estratégicos da empresa, como a aquisição da Spirit Aerosystems.
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