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Introdução e contexto de mercado
A Goldman Sachs (NYSE:GS) reportou fortes resultados no terceiro trimestre de 2025 em 14 de outubro, com lucro por ação de US$ 12,25, superando as expectativas dos analistas de US$ 11,02. Apesar do desempenho robusto, as ações do gigante bancário de investimentos caíram 2,39% na pré-abertura para US$ 768, abaixo do fechamento anterior de US$ 786,78, sugerindo que os investidores podem ter esperado resultados ainda mais fortes ou estavam preocupados com as projeções futuras.
A empresa entregou sua terceira maior receita líquida trimestral da história, de US$ 15,18 bilhões, demonstrando crescimento significativo em todos os segmentos de negócios em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse desempenho ocorre em meio a um ambiente de fusões e aquisições fortalecido e ao contínuo impulso na gestão de patrimônio.
Destaques do desempenho trimestral
A Goldman Sachs reportou lucro líquido de US$ 4,10 bilhões para o 3º tri de 2025, traduzindo-se em retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 14,2% e retorno sobre o patrimônio líquido tangível (ROTE) de 15,2%. No acumulado do ano, a empresa gerou US$ 44,83 bilhões em receitas líquidas e US$ 12,56 bilhões em lucro líquido, com valor contábil por ação atingindo US$ 353,79, representando crescimento de 5,1% no acumulado do ano.
A apresentação da empresa destacou várias conquistas importantes, incluindo a manutenção de sua posição #1 em transações de fusões e aquisições anunciadas e concluídas, e o ranking #2 em ofertas de dívida de alto rendimento e empréstimos alavancados. A Goldman também concluiu a venda do programa de cartão de crédito da General Motors durante o trimestre, um movimento estratégico para reorientar suas operações de crédito ao consumidor.
Como mostrado na seguinte visão geral financeira:
Os três principais segmentos de negócios da empresa mostraram forte desempenho. Global Banking & Markets liderou com US$ 10,12 bilhões em receitas líquidas, seguido por Asset & Wealth Management com US$ 4,40 bilhões, e Platform Solutions com US$ 670 milhões. As despesas operacionais aumentaram ano a ano para US$ 9,45 bilhões, refletindo principalmente maiores compensações e benefícios, despesas baseadas em transações, contribuições beneficentes e provisões líquidas para processos judiciais e regulatórios.
Análise financeira detalhada
Global Banking & Markets
A divisão Global Banking & Markets mostrou força significativa, com taxas de banco de investimento de US$ 2,66 bilhões, refletindo maiores receitas em Consultoria, subscrição de Dívida e subscrição de Ações. Renda Fixa, Moedas e Commodities (FICC) gerou US$ 3,47 bilhões, enquanto Ações contribuiu com US$ 3,74 bilhões, beneficiando-se particularmente de receitas recordes de financiamento.
O seguinte detalhamento ilustra o desempenho da divisão:
Uma análise mais detalhada dos fluxos de receita da divisão mostra que serviços de Consultoria geraram US$ 1,40 bilhão, subscrição de Ações US$ 465 milhões e subscrição de Dívida US$ 788 milhões. A intermediação FICC contribuiu com US$ 2,44 bilhões, enquanto o financiamento FICC adicionou US$ 1,04 bilhão. Em Ações, a intermediação trouxe US$ 2,02 bilhões, enquanto o financiamento atingiu um recorde de US$ 1,72 bilhão.
Asset & Wealth Management
A divisão Asset & Wealth Management alcançou um recorde de Ativos Sob Supervisão (AUS) de US$ 3,45 trilhões, marcando o 31º trimestre consecutivo de entradas líquidas baseadas em taxas de longo prazo. As taxas de gestão e outras taxas atingiram níveis recordes em US$ 2,95 bilhões, refletindo principalmente o impacto do maior AUS médio. As receitas líquidas de private banking e empréstimos também atingiram níveis recordes em US$ 1,06 bilhão.
O desempenho financeiro da divisão é ilustrado abaixo:
Os Ativos Sob Supervisão aumentaram em US$ 159 bilhões durante o trimestre, com entradas líquidas de US$ 79 bilhões em todas as classes de ativos e valorização líquida de mercado de US$ 80 bilhões. O detalhamento do crescimento do AUS mostra:
Investimentos alternativos dentro de Asset & Wealth Management também mostraram forte crescimento, com taxas de gestão e outras taxas de investimentos alternativos atingindo US$ 597 milhões, um aumento de 13% em comparação com o 3º tri de 2024. Durante o trimestre, o AUS de investimentos alternativos aumentou em US$ 19 bilhões para US$ 374 bilhões, com captação de recursos alternativos de terceiros de US$ 33 bilhões.
Platform Solutions e carteira de empréstimos
O segmento Platform Solutions reportou receitas líquidas de US$ 670 milhões, maiores ano a ano, principalmente devido à ausência de perdas relacionadas ao programa de cartão de crédito da GM que foi transferido para mantido para venda no período do ano anterior.
A carteira de empréstimos da Goldman expandiu-se trimestre a trimestre, com receita líquida de juros para o 3º tri de 2025 atingindo US$ 3,85 bilhões, 64% maior que no mesmo período do ano passado. A empresa manteve uma provisão para perdas com empréstimos e arrendamentos (ALLL) em relação ao total de empréstimos brutos ao custo amortizado de 2,1%, com ALLL para empréstimos brutos ao consumidor em 12,4%.
Posição de capital e retornos aos acionistas
A Goldman Sachs retornou US$ 3,25 bilhões de capital aos acionistas comuns durante o trimestre, demonstrando seu compromisso com o valor para os acionistas. No entanto, os índices de capital CET1 Padronizado e Avançado diminuíram trimestre a trimestre, refletindo a contínua expansão dos negócios e a implantação de capital da empresa.
Iniciativas estratégicas e declarações prospectivas
Segundo o CEO David Solomon, a empresa mantém o foco em sua abordagem centrada no cliente e prioridades estratégicas. O recorde de AUS de US$ 3,45 trilhões ressalta o sucesso da estratégia de gestão de patrimônio da Goldman, enquanto o forte desempenho em banco de investimento destaca sua contínua liderança de mercado.
O backlog de taxas de banco de investimento permaneceu essencialmente inalterado trimestre a trimestre, sugerindo um pipeline estável de atividade de negócios no curto prazo. O contínuo investimento da empresa em ativos alternativos, com US$ 374 bilhões em AUS, a posiciona bem para crescimento futuro neste negócio de alta margem.
Com base na transcrição da teleconferência de resultados, a Goldman Sachs está otimista quanto a um ambiente de fusões e aquisições mais forte em 2026 e espera aproximadamente US$ 100 bilhões em captação de recursos alternativos. A empresa também lançou o "One Goldman Sachs 3.0", um modelo operacional baseado em IA que visa melhorar a eficiência e o atendimento ao cliente.
Apesar dos fortes resultados trimestrais, os investidores parecem cautelosos, possivelmente devido às condições mais amplas do mercado e ao impressionante retorno de 57,73% das ações nos últimos seis meses. Com as ações negociando a um índice P/L de 16,85 e um índice PEG de 0,37, a Goldman Sachs continua a apresentar uma proposta de valor interessante para investidores que buscam exposição ao setor de serviços financeiros.
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Apresentação completa: