Na terça-feira, a Mizuho Securities exibiu confiança nas ações da General Motors (NYSE:GM) ao aumentar o preço-alvo da gigante automotiva de US$ 52,00 para US$ 54,00, ao mesmo tempo em que reiterou uma classificação Outperform para as ações. O ajuste reflete a antecipação da empresa sobre o progresso da General Motors no setor de veículos elétricos (EV), particularmente com seus caminhões EV e o impacto das regulamentações.
A General Motors está a caminho de alcançar um status de "margem variável positiva" para sua produção de veículos elétricos à medida que se aproxima do marco de 200 mil unidades, o que pode ocorrer já no quarto trimestre de 2024. Este marco é significativo, pois a empresa faz a transição da maioria de seus EVs para a plataforma de bateria interna Ultium, que viu as unidades de atacado dobrarem as entregas aos clientes.
Apesar do ajuste da conclusão da fábrica de caminhões Orion EV do início para meados de 2026 e da remoção da meta aproximada de 1 milhão de EV para 2026, a General Motors mantém sua projeção de 200-250 mil unidades EV em 2024. A empresa sugere que os planos de produção da GM permaneçam adaptáveis, levando em consideração o cenário regulatório em evolução e os incentivos fornecidos pela Lei de Redução da Inflação (IRA).
O contexto mais amplo da indústria de veículos elétricos indica uma desaceleração nas rampas de veículos elétricos, à medida que outras montadoras como a Daimler atrasam suas metas de veículos elétricos e a Volkswagen enfrenta o fechamento de sua fábrica de e-tron na Bélgica. Essas mudanças em todo o setor ressaltam os desafios no mercado de veículos elétricos, mas a General Motors parece estar navegando por essas mudanças enquanto se concentra em suas capacidades internas e metas de produção.
O preço-alvo revisado da Mizuho e a perspectiva positiva contínua da General Motors ressaltam o posicionamento estratégico da empresa e o crescimento potencial dentro do cenário de EV em evolução. Investidores e observadores do mercado provavelmente monitorarão o progresso da GM em direção aos marcos de produção de veículos elétricos e o impacto das influências regulatórias em sua estratégia de negócios.
Em outras notícias recentes, a General Motors (GM) tem feito avanços significativos. A GM Defense Canada, uma subsidiária da GM Defense, garantiu um contrato de C$ 35,8 milhões das Forças Armadas Canadenses para fornecer 90 veículos táticos leves. Esses veículos, projetados para atender aos requisitos da OTAN, serão entregues dentro de cinco semanas após a concessão do contrato.
A unidade autônoma Cruise da GM mudou seu foco do ambicioso projeto de veículo Origin para a próxima geração do Chevrolet Bolt. Esse movimento é visto como uma abordagem mais econômica e escalável para o desenvolvimento de veículos autônomos, contornando possíveis obstáculos regulatórios.
Na frente financeira, a GM divulgou resultados robustos no segundo trimestre, superando as expectativas de lucro e receita. A empresa registrou receita de US$ 48 bilhões no segundo trimestre e lucro líquido de US$ 2,9 bilhões. Esse forte desempenho levou a empresa a aumentar sua previsão de lucro anual. A RBC Capital manteve sua classificação Outperform na GM, antecipando resultados favoráveis no segundo trimestre.
As operações da GM na China passaram de uma importante fonte de lucro para um fardo financeiro, com a empresa registrando um prejuízo de US$ 104 milhões na China no trimestre. Apesar das condições desafiadoras do mercado, a GM relatou um aumento de 40% nas vendas de veículos elétricos nos EUA no segundo trimestre. A empresa está enfrentando uma ação judicial de um grupo de 26 procuradores-gerais estaduais, contestando os novos regulamentos de economia de combustível de veículos. Estes são os últimos desenvolvimentos nas operações da empresa.
InvestingPro Insights
À luz do otimismo da Mizuho Securities sobre o futuro da General Motors no setor de veículos elétricos (EV), os dados e dicas do InvestingPro oferecem informações adicionais para os investidores que consideram as ações da GM. Com um valor de mercado atual de US$ 52,67 bilhões e uma baixa relação P/L de 5,65, a General Motors está sendo negociada com desconto em relação ao crescimento de seus lucros no curto prazo. A relação P/L ajustada nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024, em 4,93, ressalta ainda mais esse ponto. Além disso, o índice PEG da empresa durante o mesmo período é de 0,21, sugerindo potencial de crescimento quando comparado aos seus ganhos.
Entre as dicas do InvestingPro, duas se destacam: as recompras agressivas de ações da administração e o fato de 7 analistas terem revisado seus ganhos para o próximo período. Essas ações indicam confiança tanto da liderança da empresa quanto dos analistas de mercado, o que pode ser um sinal positivo para potenciais investidores.
A avaliação da General Motors implica um forte rendimento de fluxo de caixa livre, e a empresa é reconhecida como um player proeminente na indústria automobilística. Embora a GM sofra de margens de lucro bruto fracas, com uma margem de lucro bruto de 11,47% nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024, os analistas preveem que a empresa será lucrativa este ano, uma tendência apoiada por sua lucratividade nos últimos doze meses.
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