RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Brasil iniciou nesta sexta-feira programa de vacinação para atletas, técnicos, autoridades e jornalistas que vão para os Jogos Olímpicos de Tóquio em julho.
Seis cidades brasileiras vão participar do programa para imunizar cerca de 1.800 pessoas, incluindo atletas olímpicos e paraolímpicos.
“Sinto que isso me dá segurança”, disse um dos vacinados no Rio de Janeiro com imunizante da Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34), o atleta do tiro com arco Marcus Vinícius D'Almeida.
"Fui impedido de competir em alguns países, então agora sinto que posso completar minha rotina pré-olímpica durante esses últimos três meses sem me preocupar com a possibilidade de ficar doente."
O Comitê Olímpico Internacional ofereceu doses a todos os Comitês Olímpicos Nacionais, além de vacinas suficientes para imunizar mais dois cidadãos para cada vacinado do público alvo do COI nos países beneficiados pela doação.
A delegação brasileira foi incluída no Programa Nacional de Imunização a partir de nota técnica do Ministério da Saúde, garantindo que não haja prejuízos para o cronograma da população geral, informou o Comitê Olímpico do Brasil (COB) em comunicado.
O COI afirmou recentemente que acredita que a vacinação em massa de atletas, apesar de não ser uma exigência do Comitê Organizador Tóquio 2020 nem do próprio COI para a participação nos Jogos, será importante para criar um ambiente mais seguro em Tóquio, acrescentou o COB na nota.
O Brasil tem sido duramente atingido pela pandemia de Covid-19, com mais de 430 mil mortes até agora, ficando atrás apenas dos Estados Unidos em número de óbitos em decorrência da doença.