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Casos de Covid-19 dos EUA atingem nível mais alto em 6 meses; Flórida vê disparada

Publicado 05.08.2021, 16:02
Atualizado 05.08.2021, 16:05
© Reuters. 13/04/2021
REUTERS/Tom Brenner

Por Roshan Abraham e Maria Caspani

(Reuters) - Os Estados Unidos atingiram o número mais alto de novos casos de Covid-19 em seis meses ao passar de 100 mil infecções relatadas na quarta-feira, de acordo com uma contagem da Reuters, enquanto a variante Delta se alastra por áreas onde as pessoas não foram vacinadas.

O país está relatando 94.819 casos na média de sete dias, um aumento de cinco vezes em menos de um mês, mostraram dados da Reuters até quarta-feira. A média de sete dias fornece o quadro mais preciso do quão rápido os casos estão aumentando, já que alguns Estados só relatam infecções uma vez por semana ou só nos dias úteis.

Sete Estados com as taxas de vacinação contra Covid-19 mais baixas --Flórida, Texas, Missouri, Arkansas, Louisiana, Alabama e Mississippi-- responderam por cerca de metade dos casos novos e hospitalizações do país na última semana, disse o coordenador da Casa Branca contra a Covid-19, Jeff Zients, aos repórteres nesta quinta-feira.

Nas próximas semanas, os casos podem chegar a 200 mil por dia devido à variante Delta altamente contagiosa, disse o doutor Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas dos EUA, também na quarta-feira.

"Se aparecer outra que tenha uma capacidade igualmente alta de se transmitir, mas que também seja muito mais grave, realmente podemos estar encrencados", disse Fauci em uma entrevista à empresa de notícias McClatchy. "As pessoas que não estão sendo vacinadas pensam equivocadamente que só se trata delas. Mas não se trata. Trata-se de todos os outros, também."

© Reuters. 13/04/2021
REUTERS/Tom Brenner

Para combater a disparada causada pela Delta, os EUA planejam dar vacinas de reforço contra a Covid-19 aos norte-americanos com sistemas imunológicos comprometidos, disse Fauci nesta quinta-feira.

Ao fazê-lo, os EUA se somam a Alemanha e França, desconsiderando um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para não administrarem vacinas de reforço até mais pessoas de todo o mundo serem vacinadas.

(Por Roshan Abraham em Bengaluru e Maria Caspani em Nova York; reportagem adicional de Jeff Mason, Susan Heavey, Carl O'Donnell e Trevor Hunnicutt)

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