50% de desconto! Supere o mercado em 2025 com o InvestingProGARANTA JÁ SUA OFERTA

Coronavírus pressiona vendas no varejo dos EUA novamente em abril

Publicado 15.05.2020, 09:50
© Reuters. Cloja fechada na 5ª Avenida, em Manhattan

WASHINGTON (Reuters) - As vendas no varejo dos Estados Unidos sofreram um segundo mês consecutivo de queda recorde em abril à medida que a pandemia de novo coronavírus manteve os norte-americanos em casa, colocando a economia no caminho para sua maior contração desde a Grande Depressão no segundo trimestre.

O Departamento do Comércio informou nesta sexta-feira que as vendas no varejo caíram 16,4% no mês passado, o maior declínio desde que o governo iniciou a série em 1992. Os dados de março foram revisados ​​para mostrar recuo de 8,3% em vez da queda de 8,7% informada anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters esperavam queda de 12,0% das vendas varejistas em abril.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação, as vendas no varejo tombaram 15,3% no mês passado, após um salto surpresa de 3,1% em março. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais estreitamente ao componente de gastos do consumidor do relatório do Produto Interno Bruto.

O colapso das vendas no varejo influenciou na perda histórica de 20,5 milhões de empregos no mês passado, realçando a profunda crise econômica que, segundo analistas, pode levar anos para se recuperar. O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, alertou na quarta-feira sobre um "período prolongado" de crescimento fraco e renda estagnada.

"Sabemos que abril foi um desastre. A questão é: à medida que as quarentenas forem flexibilizadas em maio e junho, quais segmentos de vendas no varejo serão retomados e quais não retornarão", disse Sung Won Sohn, professor de economia da Universidade Loyola Marymount. "Todas as indicações são de que a recuperação será mais lenta e gradual, se tivermos uma."

Empresas em todo o país estão reabrindo à medida que Estados e governos locais diminuem as restrições de deslocamento, que foram impostas em meados de março para retardar a disseminação do Covid-19, a doença respiratória causada pelo vírus.

Mas os estabelecimentos estão operando bem abaixo da capacidade e há temores de que uma segunda onda de infecções por Covid-19 possa manter os consumidores afastados dos shoppings.

Os gastos do consumidor, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, caíram a uma taxa anualizada de 7,6% no primeiro trimestre, recuo mais acentuado desde o segundo trimestre de 1980. A economia recuou a uma taxa de 4,8% no período de janeiro a março. A produção deve contrair até 40% no segundo trimestre, ritmo mais intenso desde a década de 1930.

© Reuters. Cloja fechada na 5ª Avenida, em Manhattan

(Reportagem de Lucia Mutikani)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.