Por Carl O'Donnell e Ahmed Aboulenein
(Reuters) - As vacinas de reforço contra a Covid-19 serão amplamente disponibilizadas aos norte-americanos a partir de 20 de setembro, disseram autoridades de saúde dos EUA nesta quarta-feira, citando dados que mostram a diminuição da proteção das vacinações iniciais à medida que aumentam as infecções pela variante Delta.
Autoridades dos EUA oferecerão uma terceira dose aos norte-americanos que receberam duas doses das vacinas feitas pela Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34)e pela Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34) e BioNTech pelo menos oito meses antes, afirmou o Departamento de Saúde e Serviços Humanos em um comunicado.
"É a melhor maneira de nos proteger de novas variantes que possam surgir", disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a repórteres na Casa Branca. "Isso nos deixará mais seguros e por mais tempo. Ajudará a acabar com essa pandemia mais rapidamente."
O governo dos EUA prevê distribuir 100 milhões de doses de reforço gratuitamente em cerca de 80.000 locais em todo o país, disse Biden.
Doses iniciais de reforço serão dadas aos norte-americanos que receberam vacinas de duas doses, mas as autoridades disseram prever que as pessoas que tomaram a vacina da Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34), autorizada nos Estados Unidos em fevereiro, também precisarão de reforços.
"Queremos nos antecipar ao vírus", disse Anthony Fauci, médico-chefe que aconselha o presidente Joe Biden, a repórteres.
As doses de reforço, disseram as autoridades, inicialmente se concentrarão em profissionais de saúde, residentes de lares de idosos, entre os primeiros grupos a serem vacinados no final de 2020 e início de 2021.