Por David Shepardson
WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca suspendeu as restrições de entrada nos Estados Unidos para visitantes internacionais totalmente vacinados a partir de 8 de novembro, encerrando um controle histórico que impediu grande parte do mundo de entrar nos Estados Unidos por até 21 meses por conta da Covid-19.
As restrições de viagens sem precedentes mantiveram milhões de visitantes de China, Canadá, México, Índia, Brasil, grande parte da Europa e outros lugares sem conseguir entrar nos EUA; encolheram o turismo nos EUA; e prejudicaram as economias das comunidades fronteiriças. Elas ainda impediram que muitos entes queridos e trabalhadores estrangeiros se reunissem com suas famílias.
Os aliados dos EUA pressionaram fortemente o governo Biden para suspender as regras. Muitos elogiaram o anúncio de sexta-feira, incluindo a embaixadora da Suécia nos Estados Unidos, Karin Olofsdotter, que o chamou de "notícia muito bem-vinda".
O porta-voz da Casa Branca Kevin Munoz confirmou a data de 8 de novembro no Twitter, acrescentando que a política "é guiada pela saúde pública, é rigorosa e consistente".
Restrições a cidadãos não americanos foram impostas aos viajantes aéreos da China em janeiro de 2020 pelo então presidente Donald Trump e depois estendidas a dezenas de outros países, sem nenhum padrão claro de como e quando seriam suspensas.
Limitações para viajantes não essenciais nas fronteiras terrestres com o México e o Canadá estão em vigor desde março de 2020 para lidar com a pandemia de Covid-19.
A Reuters antecipou mais cedo o anúncio desta sexta-feira sobre a data de 8 de novembro.