Por Ahmed Aboulenein
WASHINGTON (Reuters) - O plano do governo dos Estados Unidos para oferecer doses de reforço contra a Covid-19 provavelmente começará este mês apenas com a vacina da Pfizer/BioNTech, uma iniciativa mais restrita do que a prevista inicialmente, disse uma fonte familiarizada com o assunto nesta sexta-feira.
O presidente Joe Biden esperava lançar em 20 de setembro uma campanha para aplicar 100 milhões de doses de reforço, mas os fabricantes de vacinas dos EUA, exceto a Pfizer (NYSE:PFE) (SA:PFIZ34), demoraram para buscar autorização de uma dose adicional.
A Moderna (NASDAQ:MRNA) (SA:M1RN34) só começou a enviar dados para aprovação regulatória de uma dose de reforço na quarta-feira, e disse nesta sexta que havia concluído seu pedido.
Um painel de especialistas que aconselha a agência reguladora dos EUA sobre vacinas planeja se reunir em 17 de setembro para discutir doses adicionais da vacina da Pfizer. Não está claro se a agência terá tempo suficiente para analisar a solicitação da Moderna antes da reunião.
A Johnson & Johnson (NYSE:JNJ) (SA:JNJB34) ainda não pediu aos reguladores a aprovação de um reforço para sua vacina de dose única, e na semana passada afirmou que estava em discussões com a FDA sobre o assunto.
À medida que as infecções pela variante Delta aumentam, o governo Biden está preocupado com o fato de que os casos de Covid entre as pessoas totalmente vacinadas são um sinal de que a proteção da vacina está diminuindo. O governo determinou a dose de reforço como uma forma de reconstruir a imunidade.
(Reportagem de Ahmed Aboulenein; reportagem adicional de Michael Erman em Nova Jersey, Julie Steenhuysen em Chicago e Doina Chiacu e Jeff Mason em Washington)