LONDRES (Reuters) - A Fórmula E lançou nesta quarta-feira a série de e-sport "Race at Home", que envolve pilotos de corrida de verdade e jogadores de videogames, na ausência de corridas reais devido à pandemia de Covid-19.
A série totalmente elétrica segue o exemplo de outros campeonatos, como a Fórmula 1 e a MotoGP, ao recorrer a provas virtuais para preencher o vazio deixado pelo coronavírus.
A versão da Fórmula E também almeja arrecadar fundos para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) depois do anúncio de terça-feira de uma parceria com a iniciativa global da entidade para o combate ao coronavírus.
Os participantes competirão de casa com software de simuladores rFactor 2 e em um formato "battle royale", no qual o último piloto de cada volta é eliminado até só sobrarem 10 para uma disparada rumo à linha de chegada.
Duas corridas serão realizadas, uma com equipes e pilotos tradicionais e outra para "gamers e influenciadores" que podem tentar ganhar uma volta em um carro Fórmula E de verdade em um final de semana de corrida.
Um dos que estão de olho neste prêmio é o corredor britânico Charlie Martin, que também tem esperança de se tornar o primeiro piloto transgênero nas 24 Horas de Le Mans.
O desafio será correr durante nove finais de semana consecutivos, começando com um evento de teste sem pontuação em 18 de abril que contará com ao menos 18 pilotos atuais.
(Por Alan Baldwin)