TÓQUIO (Reuters) - O Japão iniciou nesta terça-feira seu primeiro dia oficial de campanha para a eleição geral de 31 de outubro, e uma pesquisa da mídia mostrou que o apoio ao partido governista está diminuindo, um golpe para o primeiro-ministro recém-empossado Fumio Kishida.
O aval ao Partido Liberal Democrático (PLD) está em 38,8%, de acordo com uma sondagem da emissora pública NHK realizada no final de semana, menos do que os 41,2% da semana anterior.
O índice de aprovação de Kishida também caiu, recuando três pontos percentuais e ficando em 46%, mas ainda se acredita que seu partido se manterá no poder, embora com menos cadeiras.
Alguns dos temas centrais da campanha serão a revitalização da economia e o enfrentamento da pandemia de coronavírus.
Kishida promete distribuir os benefícios do crescimento econômico mais amplamente, uma tentativa de extirpar as críticas ao plano econômico do ex-premiê Shinzo Abe e ao mesmo tempo priorizar a reação ao coronavírus.
A oposição critica a coalizão de governo por se mostrar incapaz de melhorar o nível de vida da população e protegê-la da pandemia.
A pesquisa NHK também mostrou um aumento de quatro pontos percentuais de entrevistados que "certamente irão às urnas" na comparação com a semana passada, o que significa que agora 56% dizem que votarão.
Mas o Partido Constitucional Democrático do Japão (CDPJ), a maior sigla opositora, ainda está bem atrás do PLD nos índices de aprovação, já que somente 6,6% dos entrevistados o apoia.
(Por Sakura Murakami)