Por Kiyoshi Takenaka
TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse nesta sexta-feira que dará seu máximo para tirar o país da crise da Covid-19, ao mesmo tempo em que protegerá seu território e seu povo em um ambiente de segurança cada vez mais severo.
Kishida assumiu o comando da terceira maior economia do mundo na segunda-feira no lugar de Yoshihide Suga, que via seu apoio sendo minado por uma disparada de infecções de Covid-19. Os casos diários caíram recentemente, e um longo estado de emergência para conter a disseminação da doença foi suspenso neste mês.
"Estou determinado a me devotar de corpo e alma para superar esta crise nacional com o povo, inaugurar uma nova era e transmitir para a próxima geração um país cujos cidadãos são ricos de coração", disse Kishida em seu primeiro discurso ao Parlamento sobre suas diretrizes.
Um grande teste inicial para ele será conduzir o Partido Liberal Democrata (PLD) na eleição geral de 31 de outubro.
O ex-ministro das Relações Exteriores de 64 anos, que tem fama de ser um criador de consensos discreto, disse que o governo montará rapidamente um pacote de estímulo para apoiar os mais atingidos pela pandemia e que adotará medidas legislativas para obter recursos médicos.
Ele não especificou o tamanho do pacote de estímulo em seu discurso, mas no mês passado insinuou uma soma equivalente a 268 milhões de dólares.
Mais cedo, o ministro das Finanças, Shunichi Suzuki, disse que espera compilar um orçamento suplementar para financiar o estímulo de imediato depois das eleições e obter sua aprovação parlamentar até o final do ano.
(Reportagem adicional de Tetsushi Kajimoto e Daniel Leussink)